“Foram feitas proposições de atividades para os professores realizarem com os alunos em sala de aula ou no Thiago de Castro.” Carla Souza
A mostra tem três módulos com os temas “a conjuntura social do Planalto Serrano no tempo da Guerra”; “as narrativas dos diversos atores e instituições que escreveram sobre o tema” e o “pós-guerra” (Fotos: Nilton Wolff e Taina Borges)
A atividade que marcou a abertura da exposição “Guerra do Contestado: 100 anos de memórias e narrativas”, no Museu Thiago de Castro (MTC), da Fundação Cultural de Lages (FCL), ocorreu nesta terça-feira (1). O momento de discussão sobre a exposição e o tema foi ministrado pela educadora Márcia Lisboa Carlsonn, do Museu Histórico de Santa Catarina. A mostra é uma versão modular da exposição que ficou aberta à visitação entre outubro de 2012 e junho de 2013 no Museu Histórico de Santa Catarina, em Florianópolis. Em Lages ficará até o dia 1º de agosto.
Em torno de 25 pessoas participaram do encontro. Alunos do curso de História da Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac), membros do grupo das oficinas de patrimoniais e professores da rede municipal de ensino falaram sobre a mediação em museus e as mediações possíveis a partir da exposição. “Foram feitas proposições de atividades para os professores realizarem com os alunos em sala de aula ou no Thiago de Castro”, diz a coordenadora do MTC, Carla de Souza. O jornalista Paulo Ramos Derengoski falou sobre sua trajetória de pesquisa a respeito do tema e seu livro “A sangrenta Guerra do Contestado”, que está à venda no MTC, a R$ 24,00.
A exposição
Para a montagem, que tem curadoria do pesquisador Fernando Romero, a equipe de técnicos da Diretoria de Patrimônio Cultural da FCC participou de vários estudos junto aos sítios históricos. Foram visitados os municípios de Irani, Três Barras, Porto União, Matos Costa, Calmon, Lebon Régis, o distrito de Taquaruçu, em Fraiburgo, além de museus, arquivos e coleções nas cidades de Irani, Curitibanos, Campos Novos, Mafra, Lages, Porto União, Caçador, Matos Costa e Lebon Régis. O objetivo foi buscar subsídios e estabelecer contato com os agentes culturais.
Na exposição, a guerra foi tratada sob o ponto de vista da memória, das narrativas e sua significação atual. A mostra tem três módulos com os temas “a conjuntura social do Planalto Serrano no tempo da Guerra”; “as narrativas dos diversos atores e instituições que escreveram sobre o tema” e o “pós-guerra”. O aposentado Tarcísio Thaiss foi um dos primeiros a visitar o espaço no MTC. “É importante termos mais informações para entendermos o que de fato aconteceu”, diz. Grupos escolares que desejarem fazer visitação à exposição devem agendar horário pelo telefone 3222-7603 ou 9924-1773, com Carla Souza.
Data: 02/07/14
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