A instituição tem o objetivo de reduzir o desperdício, com o aproveitamento integral e a promoção de hábitos alimentares saudáveis, contribuindo diretamente para a diminuição da fome de populações vulneráveis
Podem ser doados alimentos perecíveis e não perecíveis fora dos padrões de comercialização, mas sem nenhuma restrição de caráter sanitário, ou seja, não comercializáveis, mas próprios para consumo humano (Foto: Daniele Mendes de Melo)
O Banco de Alimentos de Lages, uma iniciativa da Secretaria de Assistência Social e idealizada pelo Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), em conformidade com orientações e convênio com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e Combate à Fome, será inaugurado no dia 25 de abril, às 16h, com a presença de técnicos do MDS.
Equipamento público de segurança alimentar e nutricional, tem o objetivo de reduzir o desperdício de alimentos, com o aproveitamento integral e a promoção de hábitos alimentares saudáveis, contribuindo diretamente para a diminuição da fome de populações vulneráveis, assistidas ou não, por entidades assistenciais. A coordenadora do Banco de Alimentos, Viviane Ribeiro Krebs Gonçalves, diz a instituição contribuirá para o abastecimento da Cozinha Comunitária instalada anexa à Creche Lar do Caminho, no loteamento Vila Esperança, espaço também a ser inaugurado no dia 25 de abril, às 11h30min.
Potencializar a articulação com outras políticas sociais relevantes para o alcance das populações mais vulneráveis é o que busca o Banco de Alimentos, por meio do desenvolvimento de ações de trabalho e renda, na perspectiva da economia solidária, formação profissional e educação alimentar e nutricional. Os beneficiários compreendem todas as entidades socioassistenciais cadastradas, que oferecem refeições a pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional, principalmente os beneficiários do Bolsa-Família.
Quem pode doar
De acordo com o secretário de Assistência Social, José Amarildo Farias, as doações podem ser realizadas por supermercados, indústrias de alimentação, unidades de abastecimento, agricultura familiar, Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), produtos recolhidos pela Vigilância Sanitária por problemas fiscais e outros, e pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), entre outros órgãos.
Podem ser doados alimentos perecíveis (frutas, verduras, ovos, carnes) e não perecíveis (arroz, feijão, farinhas, macarrão, todas as sacarias) fora dos padrões de comercialização, mas sem nenhuma restrição de caráter sanitário, ou seja, produtos não comercializáveis, mas próprios para consumo humano. “Os gêneros doados passarão pelas etapas de higienização, seleção, classificação, porcionamento e embalagem para então serem distribuídos”, explica o secretário.
Data: 27/02/2014
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