sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Saúde alerta sobre os riscos à superexposição ao sol

Altas temperaturas

Entre os principais fatores que devem ser levados em consideração está o uso contínuo de bonés, chapéus e filtro solar, evitar a exposição direta ao sol entre as 10h e 17h, manter uma dieta a base de alimentos leves e beber bastante água
A pele e o organismo das crianças são mais sensíveis e, aliada à radiação exacerbada dos últimos dias, requerem cuidados específicos (Fotos: Sandro Scheuermann e Nilton Wolff)
A pele e o organismo das crianças são mais sensíveis e, aliada à radiação exacerbada dos últimos dias, requerem cuidados específicos (Fotos: Sandro Scheuermann e Nilton Wolff)
Os níveis de radiação solar nos últimos dias têm causado uma série de transtornos, principalmente aos que não estão acostumados com temperaturas tão elevadas mesmo nesta época do ano. A equipe da Secretaria de Saúde de Lages orienta sobre as melhores maneiras para se proteger do sol e evitar problemas maiores, principalmente em relação às crianças, que são mais sensíveis.
Entre os principais fatores que devem ser levados em consideração está o uso contínuo de bonés, chapéus (muitas pessoas preferem o uso de sombrinha para se proteger dos raios solares) e filtro solar, evitar a exposição direta ao sol entre as 10h e 17h, manter uma dieta a base de alimentos leves e beber bastante água. “É muito importante que os pais ou responsáveis ofereçam água aos pequenos antes mesmo que eles peçam. Pelo menos um copo d’água de hora em hora contribui e muito para evitar a desidratação”, afirma a enfermeira do Programa Saúde da Criança, Nathalia Paes.
Ela explica que o número de atendimento, por conta de desidratação e queimadura de sol, aumentou significativamente. “A pele e o organismo das crianças são mais sensíveis e, aliada à radiação exacerbada dos últimos dias, requerem cuidados específicos, por isso é extremamente necessário que sejam redobrados”, enfatiza.

Sucos naturais

Além da água, existem muitos líquidos importantes para a criança como o suco natural de melão e melancia. “Essas frutas são ricas em sais minerais e açucares naturais, favorecendo à hidratação”, explica. “Quanto menos líquidos industrializados adoçados, melhor, e mesmo se a criança beber algo com teor alto em açúcar, o ideal é, em seguida, oferecer água”, completa.
Para saber se a criança está ou não com calor, principalmente bebês, a dica é levar a mão à altura do tronco. “Não se deve considerar a temperatura dos pés, mãos e nariz, uma vez que a circulação periférica é mais fina e geralmente estará mais gelada que as demais partes do corpo”, relata.

Alimentação mais leve

Com o calor extremo, o organismo demora mais para digerir certos alimentos. A enfermeira sugere pratos leves aos pequenos, ricos em frutas e verduras, evitando massas e afins para uma digestão mais tranquila. “Ao ingerir alimentos pesados, a criança fica propícia à má digestão, pois estes exigem que o metabolismo trabalhe aceleradamente, acarretando perda de líquido do corpo”, declara Nathalia. Santa Catarina é recordista no país em altos índices de câncer de pele. “Os cuidados devem ser redobrados quando se trata de criança, mas as dicas valem também para os adultos”, esclarece.
Data: 31/01/201

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