sexta-feira, 24 de abril de 2015

Saúde reforça campanha de conscientização para prevenir doenças

 
A equipe da Vigilância Epidemiológica de Lages reforça o apelo para que os pais ou responsáveis levem as meninas para receber a dose da vacina
 
É gratuita para meninas de 9 a 11 anos e se torna mais eficaz quando as doses são tomadas antes do início da vida sexual (Foto: Sandro Scheuermann)
 
A vacina direcionada para meninas com idade entre 9 e 11 anos, contra os vírus papilomavírus humano (HPV), está disponível em todas as 23 salas de vacina do município. A equipe da Vigilância Epidemiológica de Lages reforça o apelo para que os pais ou responsáveis levem as meninas para receber a dose da vacina. A vacina, que o Ministério da Saúde disponibiliza, é eficaz contra três tipos de vírus, não tem contraindicações e passou a compor o calendário básico de vacinas do município. Com a campanha, as equipes da Vigilância Epidemiológica realizaram mutirões nas escolas da rede pública municipal, estadual e instituições particulares.
No ano passado, 85% da meta de vacina foi alcançada em Lages e, de acordo com a gerente de Vigilância Epidemiológica, Márcia Spindola, a meta de vacinar 3.800 meninas neste ano ainda não foi alcançada. “Até agora vacinamos em torno de 1.900, o que é muito aquém do nosso objetivo, por isso queremos reforçar a campanha para que as meninas não deixem de se prevenir. Fomos muito bem recebidos nas escolas, mas é necessário que os pais ou responsáveis levem as meninas até as salas de vacina para receberem a dose do HPV”, explica.

Prevenir é preciso
A vacina é oferecida em três doses e ajuda a prevenir doenças como verrugas ano-genital e principalmente o câncer do colo do útero. É gratuita para meninas de 9 a 11 anos e se torna mais eficaz quando as doses são tomadas antes do início da vida sexual. “Ainda tem-se uma opinião distorcida, talvez por falta de conhecimento e, muitas vezes, encontramos resistência por parte dos pais ou responsáveis em não querer que a filha receba a dose da vacina”, relata Márcia.
O que o Ministério da Saúde esclarece é que trata-se de um ato de prevenção para que mais tarde a menina/mulher não seja acometida pelas doenças, principalmente pelo câncer do colo do útero. O diferencial deste ano foi a inclusão de adolescentes e mulheres com idade entre14 a 26 anos, soropositivos, na campanha de vacinação. “A partir do momento que a mulher inicia a vida sexual, ela fica vulnerável às doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e também ao vírus do HPV. Quanto mais cedo a menina tomar a dose, mais eficaz a sua imunização”, destaca.

Método seguro
O câncer do colo de útero é a terceira doença que mais mata mulheres no Brasil e a prevenção se faz necessária. A vacina é o método mais seguro para preveni-lo, mas há outros modos de prevenção como o uso de preservativos e fazer o exame de Papanicolau (preventivo) a cada seis meses, podendo diagnosticar e tratar precocemente a doença.
 

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