Nota nº 15/2022 do Estado alerta o aumento na população de roedores silvestres na serra catarinense que ocasionam a doença
Por conta do aumento na população de roedores silvestres como rato da mata e ratinho do arroz na Serra Catarinense, a Secretaria de Saúde de Lages alerta para a doença transmitida pelos animais: o hantavírus. A equipe da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), Regional de Saúde e representantes das Vigilâncias Epidemiológicas da região da Amures estiveram reunidos nesta terça-feira (13 de setembro) no auditório da Secretaria para tratar do tema.
A hantavirose é uma zoonose viral aguda, cuja infecção em humanos se torna Síndrome Cardiopulmonar por Hantavírus. Os hantavírus possuem como reservatórios naturais alguns roedores silvestres de pelagem avermelhada, cinza ou até cor de terra, que podem eliminar o vírus pela urina, saliva e fezes. Os roedores podem carregar o vírus por toda a vida sem adoecer.
Segundo dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), a doença é marcada por uma alta taxa de letalidade no Estado. Em 2022, até a presente data, foram registrados cinco casos confirmados de hantavirose, e dentre estes, três evoluíram para óbito, o que representa uma letalidade de 60%.
Sintomas do hantavírus
Na fase inicial, a hantavirose apresenta febre, mialgia, dor nas articulações, dor de cabeça, dor lombar, dor abdominal e sintomas gastrointestinais (náuseas, vômitos e diarreia). Esse quadro dura cerca de 1 a 6 dias, podendo prolongar-se por até 15 dias, e depois regredir.
No entanto, quando surge um quadro de tosse seca, a doença pode evoluir para uma fase clínica mais severa, a cardiopulmonar. Na fase cardiopulmonar, os sintomas são: febre, dificuldade de respirar, respiração acelerada, aceleração dos batimentos cardíacos, tosse seca e "pressão baixa”.
"Nos casos de sintomas, a pessoa pode procurar atendimento em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou Unidade de Pronto Atendimento (UPA)", disse a gerente da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Lages, Michelli Palma.
Os casos de hantavirose estão na sua maioria relacionados às atividades de produção em área rural, como a colheita e armazenamento de grãos, plantio, limpeza de galpões, desmatamento etc., locais onde o roedor silvestre é encontrado. Pescarias e acampamentos também são considerados fatores de risco para a hantavirose.
Cuidados que devem ser tomados para evitar contato com os roedores
Roçar o terreno em volta da casa, dar destino adequado aos entulhos existentes, manter alimentos estocados em recipientes fechados e à prova de roedores, além de outras medidas que impeçam a interação entre o homem e roedores silvestres, nos locais onde é conhecida a presença desses animais.
Texto e fotos: Natasha MonteiroNota nº 15/2022 do Estado alerta o aumento na população de roedores silvestres na serra catarinense que ocasionam a doença
Por conta do aumento na população de roedores silvestres como rato da mata e ratinho do arroz na Serra Catarinense, a Secretaria de Saúde de Lages alerta para a doença transmitida pelos animais: o hantavírus. A equipe da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), Regional de Saúde e representantes das Vigilâncias Epidemiológicas da região da Amures estiveram reunidos nesta terça-feira (13 de setembro) no auditório da Secretaria para tratar do tema.
A hantavirose é uma zoonose viral aguda, cuja infecção em humanos se torna Síndrome Cardiopulmonar por Hantavírus. Os hantavírus possuem como reservatórios naturais alguns roedores silvestres de pelagem avermelhada, cinza ou até cor de terra, que podem eliminar o vírus pela urina, saliva e fezes. Os roedores podem carregar o vírus por toda a vida sem adoecer.
Segundo dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), a doença é marcada por uma alta taxa de letalidade no Estado. Em 2022, até a presente data, foram registrados cinco casos confirmados de hantavirose, e dentre estes, três evoluíram para óbito, o que representa uma letalidade de 60%.
Sintomas do hantavírus
Na fase inicial, a hantavirose apresenta febre, mialgia, dor nas articulações, dor de cabeça, dor lombar, dor abdominal e sintomas gastrointestinais (náuseas, vômitos e diarreia). Esse quadro dura cerca de 1 a 6 dias, podendo prolongar-se por até 15 dias, e depois regredir.
No entanto, quando surge um quadro de tosse seca, a doença pode evoluir para uma fase clínica mais severa, a cardiopulmonar. Na fase cardiopulmonar, os sintomas são: febre, dificuldade de respirar, respiração acelerada, aceleração dos batimentos cardíacos, tosse seca e "pressão baixa”.
"Nos casos de sintomas, a pessoa pode procurar atendimento em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou Unidade de Pronto Atendimento (UPA)", disse a gerente da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Lages, Michelli Palma.
Os casos de hantavirose estão na sua maioria relacionados às atividades de produção em área rural, como a colheita e armazenamento de grãos, plantio, limpeza de galpões, desmatamento etc., locais onde o roedor silvestre é encontrado. Pescarias e acampamentos também são considerados fatores de risco para a hantavirose.
Cuidados que devem ser tomados para evitar contato com os roedores
Roçar o terreno em volta da casa, dar destino adequado aos entulhos existentes, manter alimentos estocados em recipientes fechados e à prova de roedores, além de outras medidas que impeçam a interação entre o homem e roedores silvestres, nos locais onde é conhecida a presença desses animais.
Texto e fotos: Natasha Monteiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário