- Escolas deverão ter volta escalonada com aulas presenciais e a distância
Ainda sem consenso sobre datas, a reabertura das escolas será escalonada em um modelo híbrido. Haverá um misto de atividades a distância, com uso de tecnologia, e aulas presenciais. A volta já é debatida entre secretarias de Educação. O Consed — órgão que reúne os gestores estaduais — tem se debruçado sobre o tema. Estão em análises experiências internacionais, exigências sanitárias e cálculos sobre custos. O MEC (Ministério da Educação) não participa do planejamento. Para tentar garantir o aprendizado nesse período, secretarias têm lançado mão de atividades pela internet, aulas pela TV e envio de materiais impressos para alunos sem conexão. Agora o novo protocolo do Consed deverá prever, a fim de evitar aglomerações, um retorno por faixa etária. Desta forma, os alunos mais velhos voltariam às escolas antes — crianças menores que contraem o novo coronavírus costumam passar pela Covid-19 de forma assintomática ou com sintomas leves que passam despercebidos, o que as torna um risco maior de disseminação da doença. As aulas presenciais deverão ser em dias alternados. Também há estudos para a ocupação dos colégios em turnos. Nos dias sem atividades na escola — em que haverá outro grupo nas unidades —, os alunos terão atividades online estruturadas. Os sábados também deverão ser contemplados. / Fonte: Folha de S. Paulo
- Falando nisso:
Flexibilização da quarentena leva a pressão para que escolas privadas reabramA flexibilização da quarentena e reabertura de comércios e serviços em estados e municípios têm pressionado escolas particulares de diversas regiões do Brasil a retomarem as aulas presenciais. Para receber os alunos, as unidades tiveram de criar novas regras. Alguns colégios passaram a fazer os recreios dentro das salas de aula, revezamento nos brinquedos do parquinho, higienização de sapatos e mochilas na entrada, medição de temperatura dos estudantes e passaram até a proibir a entrada dos pais na área escolar. Reaberta há um mês, a escola Maple Bear em Sinop, no Mato Grosso, contratou mais professores e funcionários para fazer os procedimentos de higiene e saúde na entrada das crianças e reorganizou as salas de aula para garantir distanciamento entre os alunos. As crianças com mais de dois anos devem usar máscara durante todo o tempo. Na sala de aula, as carteiras, antes dispostas em círculos para seis crianças, agora estão separadas individualmente. Elas também não podem mais dividir brinquedos e materiais escolares. / Fonte: Folha de S. Paulo
- MEC aprova aulas aos sábados e nas férias depois da pandemia de coronavírus; Atividades remotas passam a valer como carga horáriaO Ministério da Educação autorizou que escolas utilizem os sábados e o período de férias para cumprir a carga horária do ano letivo. O MEC homologou uma série de diretrizes feitas pelo Conselho Nacional de Educação para a reorganização das atividades de instituições de educação básica e ensino superior. A decisão foi publicada segunda-feira (01/06) no Diário Oficial da União (DOU). Passado o período de pandemia do coronavírus, a carga horária pode ser reposta presencialmente nos sábados e no recesso do meio do ano. A jornada escolar também pode ser ampliada com algumas horas ou usar o contraturno. O documento indica que a reorganização é de responsabilidade de cada sistema de ensino (municipal, estadual, federal e particular). E também expõe que a reposição presencial pode acarretar problemas para o calendário de 2021 se a suspensão das aulas continuar por um longo tempo. Além disso, o MEC manteve a autorização para que as atividades remotas passem a valer como carga horária. Com isso, as escolas têm mais um recurso para cumprir o mínimo de horas letivas exigidos por lei. Em 1º de abril, uma medida provisória estipulou que em 2020 as escolas deverão cumprir o mínimo da carga horária, mas não o de dias letivos. / Fonte: Uol e G1
- Risco de falência atinge metade das escolas pequenas e médias do Brasil, diz pesquisaEntre 30% e 50% das escolas particulares de pequeno e médio porte do Brasil estão sob o risco de falência em razão da pandemia do novo coronavírus. A redução de receita, ocasionada pela necessidade de conceder descontos, por atrasos nas mensalidades e pela inadimplência, atingiu 40% delas em abril e deve ultrapassar os 50% no fechamento das contas de maio. Em 95% dos estabelecimentos já houve o cancelamento de matrículas. Os dados constam de uma pesquisa encomendada pela União pelas Escolas Particulares de Pequeno e Médio Porte, uma organização sem fins lucrativos criada durante a pandemia com o objetivo de dar suporte às instituições de ensino. Para a pesquisa, intitulada “Megatendências - As Escolas Brasileiras no Contexto do Coronavírus”, foram consultados, entre 13 e 25 de maio, proprietários de 482 colégios do ensino infantil ao médio, que têm entre 150 e 240 alunos e de 20 a 30 professores, localizados em 83 municípios do país, incluindo capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Goiânia, Salvador, Fortaleza, Maceió e Aracaju. Escolas com esse perfil representam quase 80% da rede privada de ensino do Brasil. / Fonte: Folha de S. Paulo
- Nó no calendário dos vestibulares exige disciplina dos alunosA pandemia do novo coronavírus causou um verdadeiro rebuliço no calendário de vestibulares e exames. O MEC (Ministério da Educação) adiou as provas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e as principais universidades de São Paulo (USP, Unicamp e Unesp) também sinalizaram que devem mudar as datas dos vestibulares. Diante desse cenário, especialistas orientam os estudantes a fazer a inscrição para os vestibulares e manter o ritmo de estudos. Mayra Ivanoff Lora, diretora pedagógica do Colégio Bandeirantes, destaca que é difícil garantir qualquer coisa em um período de instabilidade como este. "Mas o estudante deve se inscrever nos vestibulares em que tem interesse, melhor estar inscrito a perder as provas", orienta. / Fonte: R7
- Falando nisso:
Prazo de pagamento da inscrição do Enem é adiado para 10 de junhoCandidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 que não pagaram a taxa de inscrição poderão gerar um novo boleto e quitá-lo até o dia 10 de junho. O prazo havia se encerrado em 28 de maio, mas foi prorrogado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Segundo o órgão, cerca de 300 mil candidatos fizeram a inscrição, mas não pagaram a taxa de R$ 85. No total, contando também aqueles estudantes que ficaram isentos do pagamento, mais de 5,7 milhões tiveram suas inscrições confirmadas para o Enem 2020. O exame, que ocorreria em novembro, será adiado por causa da pandemia do novo coronavírus. Ainda não há uma nova data definida para a aplicação das provas. / Fonte: G1
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