domingo, 6 de dezembro de 2015

Feira de Natal abre espaço para artesãos e agricultura familiar

“Recebemos orientação da Secretaria de Turismo e do Sebrae, não pagamos pelo espaço, temos todo tipo de ajuda e ainda ganhamos uma aguinha gelada. Está bom demais.” Francisco de Souza
 
O Natal Felicidade é uma grande oportunidade de comercialização e ampliação dos canais de distribuição (Foto: Nilton Wolff)
 
Os produtos oferecidos na Feira de Natal somam mais de cinco mil itens diferentes em exposição e disponíveis para comercialização. Peças decorativas em feltro, couro, fita tusa e patchwork foram produzidas por sete grupos de artesãos. Um dos diferenciais desta edição do Natal felicidade é o oferecimentos de artigos que vem do esforço da agricultura familiar, como alface, aipim, batata-doce, beterraba, cebolinha verde, couve, brócolis, pêssego, rúcula, salame, copa, bacon, linguiça, bolachas, bolos, pães, morangos, queijo e mel.
Na feira coordenada pela Secretaria de Turismo e executada em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) podem ser encontradas peças com valores bastante atrativos. “Essa é uma alternativa de compra de um produto de qualidade, delicado, feito com carinho e oferecido a preço justo”, diz a turismóloga da secretaria de Turismo, Ana Vieira.
Ela destaca que um dos cuidados com as peças é o acabamento. Essa orientação foi repassada pela equipe técnica do Sebrae com uma série de dicas importantes de como melhorar os produtos e vender mais. “O Natal Felicidade é uma grande oportunidade de comercialização e ampliação dos canais de distribuição. Aqui as redes de contato se ampliam”, define. Ana acredita que nesta edição as vendas cheguem a 20% a mais do que em 2014.

Arte em pirogravura
Seu Francisco de Souza, ou seu Chico, é autodidata na arte da pirogravura e um dos expositores na Feira de Natal. Ele e a esposa Adelina de Souza oferecem no seu estande peças em couro, madeira, PVC e cortiça. As garrafas são as mais vendidas e custam entre R$ 25,00 a R$ 30,00. Muitas trazem imagens em fotografia feitas pelo próprio artesão que antes de se se aposentar foi cinegrafista e comerciante. “Meu produto tem um valor agregado, traz um pouco da cultura da nossa cidade”, afirma.
Todas as peças do seu Chico têm o nome da cidade. “Lages já foi para muitos lugares desse mundo. Já vendi para Portugal, Dubai, França e tantos outros”, conta orgulhoso. Para o artesão, estar no Natal Felicidade é uma grande oportunidade de crescimento. “Recebemos orientação da Secretaria de Turismo e do Sebrae, não pagamos pelo espaço, temos todo tipo de ajuda e ainda ganhamos uma aguinha gelada. Está bom demais”, conclui.

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