segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Procon fiscaliza preços em gôndolas e caixas de supermercados

O Ministério Público solicitou averiguação uma vez que recebeu reclamação fundamentada
 
Segundo Carlos Roberto, a equipe efetivou um trabalho de conscientização e orientação junto aos proprietários dos estabelecimentos (Foto: Marcio Avila)
 
O Programa de Defesa do Consumidor (Procon) de Lages tem recebido reclamações sobre diferença de preços de produtos expostos nas gôndolas quando registrados no caixa. De acordo com o coordenador do Procon, Carlos Roberto de Sousa, deu-se início a visitas a supermercados, mercados, mercearias, armazéns e lojas de conveniência em postos de combustíveis. As reclamações, apesar de pequenas as diferenças de valores, foram confirmadas. “O preço que estava na promoção não era o mesmo registrado no caixa”, frisa Carlos Roberto.
O Procon efetivou um trabalho de conscientização e orientação junto aos proprietários dos estabelecimentos. “Obtivemos sucesso com a abordagem. Porém, até agora, não foram percebidas diferenças absurdas. São centavos”, observa. O cliente deve ficar atento e redobrar a atenção quando o carrinho estiver cheio, o que dificulta a verificação de divergências nos valores.
O Ministério Público (MP) solicitou averiguação por parte do Procon uma vez que recebeu reclamação fundamentada. A maioria dos problemas, segundo Carlos Roberto, provém de erros humanos com a inversão de preços de produtos do mesmo segmento, mas de marcas diferentes, dispostos lado a lado, o que se descobre ao passar o código de barras nos caixas. A fiscalização começou há pouco mais de dez dias com a visita a três supermercados localizados em bairros e será intensificada até o dia 13 deste mês. Estão sendo abordados estabelecimentos nos bairros e de grandes redes.

Primeiras decisões
Ao desconfiar de problemas em relação aos preços de produtos idênticos da mesma marca, o cliente deve procurar primeiramente o gerente ou o proprietário, para quem deverá ser relatada a dúvida. Prevalecerá o valor menor para pagamento. Nos casos de inacessibilidade a um destes dois funcionários, ou resistência, o consumidor deve se dirigir ao Procon. O cidadão deverá comparecer com a nota fiscal em mãos e uma fotografia da plaqueta das gôndolas. “Praticamente todas as pessoas têm celular que registra imagens. Se houver um registro fotográfico este serve como comprovante da oferta”, explica o coordenador.
Geralmente essas situações são resolvidas com diálogo, sem necessitar de outras instâncias. Caso contrário é emitida e aberta uma Carta de Investigação Preliminar (CIP) em que serão necessários carteira de identidade, CPF e comprovante de residência. A unidade do Procon funciona de segunda a sexta, das 13h às 21h, na rua Martinho Nerbass, Centro, próximo ao Terminal Urbano. Entre os números de telefone para contato podem ser utilizados o 3222-3921, 3222-6960 e 3222-4367.

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