segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Plano sobre conservação da mata atlântica pode ser implantado em Lages

 
“A proposta voltada às questões ambientais é importante para que haja conscientização sobre o uso racional dos recursos naturais. Levarei a questão ao colegiado municipal e às demais cidades que compõe a Amures.” Toni Duarte
 
De acordo com o presidente da Apremavi, Edegold Schaffer, o primeiro encontro para o desenvolvimento do projeto foi positivo (Foto: Cao Ghiorzi)
 
O prefeito Toni Duarte e o secretário de Meio Ambiente e Serviços Públicos, Mushue Hampel, receberam representantes da Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí (Apremavi) e da empresa Klabin para a apresentação do Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica. O encontro aconteceu na manhã desta segunda-feira (31).
Com o intuito de manter o diálogo entre o setor privado, poder público e organizações não governamentais (ONGs) do segmento, a implantação do Plano Municipal faz parte do projeto Matas Legais e garantirá a recuperação da mata nativa. “A proposta voltada às questões ambientais é importante para que haja conscientização sobre o uso racional dos recursos naturais. Levarei a questão ao colegiado municipal e às demais cidades que compõe a Amures (Associação dos Municípios da Região Serrana) para que possam adotar essa iniciativa”, diz o prefeito Toni.
Uma das metas do Matas Legais é auxiliar na criação dos planos municipais, tendo em vista a indicação dos principais vetores de desmatamento; de áreas prioritárias para conservação e recuperação da vegetação nativa; e de ações preventivas aos desmatamentos ou destruição da vegetação nativa e de conservação e utilização sustentável da mata atlântica.
De acordo com o presidente da Apremavi, Edegold Schaffer, o primeiro encontro para o desenvolvimento do plano em Lages foi positivo. “O prefeito Toni sinalizou essa possibilidade e com o apoio de Lages vamos despertar o interesse dos demais municípios da Amures para se engajarem nesta causa”, conta. Com a prestação de serviços, sem custos ao município, técnicos da Apremavi fornecerão mudas nativas e auxiliarão os produtores rurais. “Poderemos contribuir na recuperação das áreas de preservação permanente das propriedades”, explica Edegold.

Sobre a Apremavi
A Apremavi é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, de fins não econômicos, com a finalidade de trabalhar pela defesa, preservação, recuperação e manejo sustentável do meio ambiente e dos bens e valores culturais, objetivando a melhoria da qualidade de vida. Fundada em 1987, em Ibirama (SC), tem como missão trabalhar pela defesa, preservação e recuperação do meio ambiente, dos bens e valores culturais, buscando a qualidade de vida na Mata Atlântica e em outros Biomas. Conta atualmente com cerca de 400 sócios entre agricultores, professores, bancários, estudantes, empresários, médicos, advogados, biólogos, agrônomos e outros profissionais de diversas regiões de Santa Catarina, do Brasil e de outros países.
 

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