segunda-feira, 29 de junho de 2015

Moradores se adaptam no novo condomínio no Bela Vista

 
O condomínio conta com quase mil moradores, sendo cerca de 300 crianças. A prefeitura preparou o bairro para receber essa sobrecarga populacional. Foi inaugurada uma nova UBS e está em construção um Ceim na região
 
A Secretaria de Habitação atuou na indicação das famílias mediante pré-consultas e visitas (Foto: Marcio Avila)
 
Os moradores do Condomínio Pedro Filomeno de Abreu, na rua José Maria Ribas Pinto, bairro Bela Vista, inaugurado no dia 10 de abril deste ano, estão aos poucos se adaptando à nova moradia. O secretário de Habitação, Ivan Magaldi Júnior, visitou o local na manhã desta segunda-feira (29), acompanhado das assistentes sociais Ana Paula Ribeiro e Cassia Wilbert Silva. Ainda restam algumas chaves de famílias em processo de assinatura de contrato com a Caixa.
Houve desistências por parte de algumas pessoas, mas havia demanda maior do que a Caixa solicitou, havendo substituição imediata. Foram selecionados 300 cadastros, mas encaminhados 564 para serem utilizados na margem de abdicação. A Secretaria de Habitação atuou na indicação das famílias mediante pré-consultas e visitas. Para quem não foi selecionado mesmo havendo desistências, aconselha-se atualizar cadastro na Habitação, na Walter Dachs, 10, esquina com a Frei Gabriel – o cadastro é desativado em cinco anos se desatualizado, sendo arquivado, de acordo com portaria municipal.

Estrutura
O condomínio conta com quase mil moradores, sendo cerca de 300 crianças. A prefeitura preparou o bairro para receber essa sobrecarga populacional. Foi inaugurada uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS) e está em construção um Centro de Educação Infantil Municipal (Ceim) na região. A prefeitura fez as ligações individuais de água através da Secretaria Municipal de Águas e Saneamento (Semasa) e as Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), a de energia. Será possível ampliação das unidades – moradores reivindicam o acréscimo de um cômodo.
O engenheiro civil da Habitação está fazendo a planta, que posteriormente será analisada pela Caixa, autorizando as ampliações-padrão para que não haja descaraterização, desnível, desproporção e prejuízos de estética no empreendimento, segundo a assistente social Ana Paula. São 67 blocos, sendo 61 com casas e seis com sobrados. As casas e sobrados contam com cozinha e sala conjugadas, dois quartos, banheiro, área de serviço integrada, boxfrontal para estacionamento e pátio traseiro. Cada imóvel custa, em média, R$ 56 mil. As casas têm 41,13 metros quadrados.
A Secretaria de Meio Ambiente providenciará a iluminação pública em pontos cegos ainda nesta semana. O êxito do empreendimento acontece devido ao trabalho em rede entre Secretaria de Habitação, Centro de Referência em Assistência Social (Cras) e de Referência Especializado (Creas) e Secretaria de Educação, e outras com atividades específicas, para garantia de vagas nas creches e escolas, por exemplo.

Moradores tranquilos em sua casa própria
A técnica de enfermagem Célia Santos está aposentada e se tornou síndica do condomínio. “Foram quase 12 anos de espera pela chance de morar na minha casa própria”, diz. Ela pagava R$ 400,00 de aluguel além de água e energia elétrica. A auxiliar de cabeleireira Mirian Lehmkuhl, casada, está na casa nova, no condomínio, junto também à filha de 19 anos. Ela revela não acreditar ainda estar dentro da sua própria residência. Ela morava no Centro e o valor do aluguel do apartamento, de R$ 900,00, era rateado em três. “Há muitos anos eu tentava financiar uma casa”, conta. “Estourei uma champanhe quando peguei as chaves. Além da segurança, é um lugar calmo. Os vizinhos são parceiros”, finaliza.
 

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