O gerente Paulo Branco conta que não são raras as visitas de imigrantes no setor à procura de trabalho. Já foram encaminhadas pessoas vindas do Canadá, Chile e outras nacionalidades | |||
O fato de não dominarem a língua portuguesa, pois se comunicam em castelhano, não foi empecilho para a dupla de dominicanas se encaixarem nas vagas encaminhadas (Foto: Sandro Scheuermann) | |||
O Banco do Emprego, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, é um dos setores mais procurados na instituição e tem encaminhado milhares de pessoas que buscam uma oportunidade no mercado de trabalho. O atendimento é democrático e tem atraído interessados de todas as regiões do Estado e até de outros países. Na manhã desta terça-feira (28), na fila de espera estavam duas cidadãs vindas da República Dominicana. Elas vieram ao Brasil com o sonho da melhoria das condições de trabalho, necessária para proporcionar qualidade de vida. Josefa Peres Michel, 43 anos, e Jesula Bien Aime, 37, são amigas e estão na região há mais ou menos um ano. Saíram do Banco do Emprego com boas perspectivas e uma carta de referência nas mãos. A princípio, quando chegaram ao Brasil, instalaram-se na cidade de Caçador, no Meio-Oeste, por um tempo. Jesula trabalhou na empresa Corfio Indústria e Comércio de Materiais Elétricos como auxiliar de produção e veio para Lages, há cinco meses, por ser uma cidade promissora, que poderia lhe dar boas oportunidades. Logo que chegou foi encaminhada ao Banco do Emprego, onde conseguiu trabalho na Pizzaria Phaellos, como ajudante na cozinha. Após o sucesso, Jesula trouxe para a cidade a amiga Josefa, que irá trabalhar em uma casa de família como empregada doméstica. “Gostamos muito da cidade e logo conseguimos trabalho, muito diferente do nosso país, onde as coisas são difíceis e não tínhamos condições dignas”, contam. Segundo elas, fugiram da fome e da miséria no seu país de origem, onde 70% da população é formada por negros e trabalhadores das áreas rurais, muitos deles donos de pequenas propriedades. Elas pretendem ficar no Brasil enquanto puderem, ou seja, o tempo permitido por lei com especificações no visto de imigrantes. A intenção é, se tudo der certo, trazer a família. Objetivo do Banco do Emprego O gerente do Banco do Emprego, Paulo Branco, conta que não são raras as visitas de estrangeiros no setor à procura de trabalho. Já foram encaminhados imigrantes do Canadá, Chile e outras nacionalidades. “Apesar da crise em que vive o país, Santa Catarina em si está em uma fase muito propícia para abertura de novas vagas e os candidatos acabam migrando para cá. Nosso objetivo é ajudar essas pessoas na busca pela qualidade de vida e adequar um emprego de acordo com o perfil de cada um” comenta. O fato de não dominarem a língua portuguesa, pois se comunicam em castelhano, não foi empecilho para a dupla de dominicanas se encaixarem nas vagas encaminhadas. “Ao destinar aos empregadores passamos as orientações sobre questões como a língua e pedimos um pouco de paciência, pois tudo é uma questão de adaptação. Aos poucos irão se familiarizando com a língua portuguesa. Pois assim como temos brasileiros em outros países que precisam de ajuda, faremos o mesmo aqui, dando todo o apoio necessário”, ressalta Paulo. | |||
terça-feira, 28 de abril de 2015
Banco do Emprego encaminha estrangeiras ao mercado de trabalho
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