Garota praticou o crime com amiga aos 12 anos em Wisconsin em 2014; advogado alega problema mental. Vítima sobreviveu
O advogado de uma das duas meninas acusadas de esfaquear colega de classe para agradar o personagem de histórias de terror Slender Man tentou convencer um juiz que seria melhor mover o caso para um tribunal juvenil, argumentando que sua cliente é mentalmente perturbada e acreditava que ela tinha que matar a jovem para se proteger e proteger também sua família.
Durante o segundo dia de uma audiência preliminar, a psicóloga Deborah Collins testemunhou ter ouvido a garota várias vezes e concluído que ela acredita honestamente que Slender Man existe.
"(Sua crença) não mudou e tem sido inflexível sobre a perspectiva racional", disse a especialista. Deborah também testemunhou que a menina acredita que o vilão de Harry Potter, Lord Voldemort, visitava ela quando ele não estava ocupado em suas viagens de negócios.Um detetive particular que trabalha na defesa da jovem testemunhou ter descoberto mais de 60 desenhos de Slender Man no quarto da menina. Muitos dos desenhos incluíam frases como "não está segura nem mesmo em sua casa" e "ele está aqui sempre". Um desenho mostrava uma menina deitada no chão e uma pessoa de pé sobre ela com a mensagem "Eu amo matar pessoas" escrita sobre a figura.
O detetive chegou a dizer que encontrou mais de meia dúzia de bonecas Barbie no quarto marcadas com o símbolo de Slender Man. Algumas delas tiveram mãos e pés decepados pela garota.
De acordo com documentos judiciais, as meninas disseram aos detetives que planejaram matar Peyton Leutner por meses. Eles são acusadas de atrair a vítima para um parque no subúrbio de Milwaukee em Wilscosin, EUA, em 31 de maio de 2014, e a esfaqueou 19 vezes. Leutner sobreviveu.
As supostas agressoras foram encontradas caminhando em direção a Nicolet National Forest, onde disseram que se juntariam ao Slender Man. Todas as três meninas tinham 12 anos no momento do incidente. As duas supostas criminosas enfrentam acusação de homicídio doloso em primeiro grau em um tribunal de adultos. Cada uma pode pegar até 65 anos no sistema prisional do Estado, se forem condenadas.
A Associated Press não nomeou as agressoras porque o caso pode acabar seguindo para um tribunal de menores, onde os processos são secretos.
*Com AP
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