sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Projeto Ciranda conclui mais uma etapa de cursos

 
O trabalho iniciou em 1º de novembro de 2013 e foram ensinadas, no quartel do BBM/PM, técnicas de trabalho em feltro e tecido, entre outras matérias-primas
 
A presidente da Samt, Rosa Abou Hatem, enfatiza que, mais que um curso, serviu como terapia para as mulheres (Fotos: Nilton Wolff)
 
Na tarde desta sexta-feira (12), 56 mulheres receberam certificado de conclusão dos cursos de artesanato do Projeto Ciranda, desenvolvido pela Associação de Assistência Social, Trabalho e Cidadania (Samt). A cerimônia, exposição de trabalhos (toalhas pintadas com acabamentos em tricô e crochê, e peças natalinas) e o coquetel reuniram alunas, que são esposas, mães, filhas ou têm outro tipo de grau de parentesco com integrantes do 5º Batalhão de Bombeiros Militares (BBM) ou da Polícia Militar (PM).
O trabalho iniciou em 1º de novembro de 2013 e foram ensinadas, no próprio quartel, técnicas de trabalho em feltro e tecido, entre outras matérias-primas, fornecidas pela Samt. A assistente social da Clínica de Saúde dos Policiais Militares e Bombeiros Militares de Santa Catarina (Clinipom), Maristela Ledo, contribuiu para a montagem do trabalho. O comandante interino do 5º BBM, major Paulo César Diniz, salienta que as portas do Batalhão continuarão abertas no próximo ano para novos cursos.
A presidente da Samt, Rosa Abou Hatem, enfatiza que o trabalho foi maravilhoso. “Mais que um curso, serviu como terapia”, resume. Além do exercício das artes manuais, as mulheres estabeleceram amizades.

Alunas tiveram excelente aproveitamento
Vanderlita de Fátima Nacif, mãe de um bombeiro comunitário, faz parte do grupo da terceira idade do BBM. Ela mora no Centro. “Vendi todos os quatro tipos de produtos que fiz nas aulas (móbile, peep room, Papai Noel e artesanato de corujinha). Não tinha nem para expor hoje. É ótimo porque distrai e rende um dinheirinho”, comemora.
Rogéria Santini, 66 anos, do São Cristóvão, é portadora do Mal de Parkinson.  “Quando minhas mãos começam a tremer muito, busco meu bordado e melhoro. Ao iniciar as aulas achei que não iria conseguir, mas me determinei e pensei que tenho de vencer todas as minhas dificuldades. Estou vendendo tantas toalhas que nem tenho dado conta. Esta foi uma conquista maravilhosa para mim este ano”, analisa. Maria dos Passos Comicholi tem 70 anos e tinha depressão, que passou depois de decidir ser aluna do curso do Projeto Ciranda. “Graças a Deus me ajudou muito”, garante.
 

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