| “A coletividade não será prejudicada por causa da irresponsabilidade de uma única empresa que não está honrando com seus compromissos.” Elizeu Mattos | ||||
| Mas após diversas tratativas junto ao Município, a Quantum se negou, por vezes, em efetuar o serviço de recomposição (Foto: Marcio Avila e Sandro Scheuermann) | ||||
| A empresa Quantum, vencedora da licitação que contemplou a execução das obras de cabeamento subterrâneo para fornecimento de energia elétrica em ruas no Centro e das compartilhadoras de telecomunicações, deveria cumprir, além dos serviços listados no contrato, de escavação e implantação de tubulação, pelo compromisso firmado com as Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), a recomposição do pavimento, independente se for asfalto, paralelepípedo ou lajota. Mas após diversas tratativas junto ao Município, a Quantum se negou, por vezes, em efetuar o serviço de recomposição. A empresa atuou em três ruas: Coronel Córdova, Aristiliano Ramos e Caetano Vieira da Costa. O pavimento não foi recomposto em nenhuma das três, o que está gerando sérios e graves transtornos tanto à população quanto ao Município. No fim da tarde de sexta-feira, dia 28, a empresa enviou uma carta destinada à Prefeitura, manifestando negativa perante a execução da reconstituição. O assunto foi discutido no fim da manhã desta segunda-feira (1), em reunião composta pelo prefeito Elizeu Mattos; o secretário de Planejamento, Jorge Raineski; o secretário municipal de Águas e Saneamento (Semasa), Benjamin Schultz; o procurador-geral do Município, Fabrício Reichert; o engenheiro civil da Secretaria de Infraestrutura, Dieferson Branger, e técnicos municipais. Dieferson diz que a Prefeitura, neste período de maior movimentação de pessoas e veículos devido às comemorações do Natal, irá executar os serviços de reconstituição do pavimento, e descontar da empresa durante suas medições, pois não pode-se prejudicar a cidade, ainda mais neste período festivo e de alta movimentação econômica. “Até então, estão trancadas as medições da Quantum para gerar um saldo para realizar estes próprios pagamentos até que se tenha o valor final da revitalização do pavimento”, adianta o engenheiro civil. A empresa será notificada nos próximos dias, levando-se em consideração o fato de a sua desistência da execução deste serviço em específico. Os trabalhos de cabeamento continuarão. O montante de investimentos do governo do Estado, via Celesc, nas obras do cabeamento subterrâneo, e de investimentos municipais nas obras das compartilhadoras chega a R$ 7.297.200,09. “A empresa Quantum informou que não executará a reposição do pavimento e isso será levado às instâncias jurídicas se não for resolvido, mas não quer dizer que não executará os serviços de cabeamento estruturado porque este é interligado com o serviço da Celesc. O prazo para o término é em junho ou julho do ano que vem”, avisa o engenheiro civil. 48 horas O procurador-geral do Município, Fabrício Reichert, reforça que a empresa está quebrando o pavimento para instalar os cabos e não está reconstituindo o ambiente, o que contratualmente é de sua obrigação. A Procuradoria-Geral está comunicando o assunto à 5ª Promotoria de Justiça (Ministério Público – MP). “Houve uma reunião na semana passada em que se havia previamente acordado que a empresa faria isso, mas não aconteceu. A notificação foi expedida nesta segunda-feira para que, em 48 horas, a Quantum cumpra o que está no contrato, ou seja, a reconstrução do local, tapando os buracos. Caso contrário, o Município tomará atitude administrativa e jurídica”, garante. Em caso de resposta negativa, o Município terá de executar os serviços competentes à Quantum e mover uma ação regressiva, o que quer dizer ingressar na Justiça com o intuito de cobrar o ressarcimento dos valores dispendidos para tal. Para o procurador-geral, o fluxo de veículos e pedestres se eleva bruscamente em dezembro, aumentando a preocupação da administração municipal. “Estamos preocupados com o bem-estar das pessoas e para que o comerciante não seja o grande prejudicado. Os empresários aguardam o ano todo por esta época, quando seus lucros devem ser maiores, incluindo a abertura de novas vagas de trabalho. A coletividade não será prejudicada por causa da irresponsabilidade de uma única empresa que não está honrando com seus compromissos”, pontua o prefeito Elizeu Mattos. Já o secretário de Planejamento, Jorge Raineski, comenta que desde o início a empresa se beneficiou das obras, com retorno financeiro sobre seus trabalhos. “Estou surpreso com a manifestação negativa sobre a execução da recomposição do pavimento. A empresa se negou a fazer. Acredito que as obras estão num ritmo razoável. Valas foram feitas, caixas para os cabeamentos, passeios públicos. Tudo isso para deixar o Centro da cidade mais leve, mais aconchegante e funcional”, comenta Raineski. Sebrae e CDL são parceiros. “É preciso recuperar o que foi estragado. A empresa defende que a recuperação foi parte de um acordo verbal, mas não foi, pois consta no contrato, de forma legal”, destaca. Raineski relembra que as ruas Marechal Deodoro, Correia Pinto e Emiliano Ramos já faziam parte de um projeto de revitalização anterior e não tiveram suas melhorias executadas pela Quantum. | ||||
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
Empresa terá de recuperar pavimento na área central
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