Valdelúcio de Oliveira, de 54 anos, foi declarado morto por volta das 23h de sábado (23), no Hospital Menandro de Farias, na região metropolitana de Salvador. No entanto, quando já estava no necrotério, um familiar percebeu que o saco estava se movendo e chamou os médicos.
De acordo com sua sobrinha, Patrícia Cintra, Valdelúcio foi diagnosticado há cerca de três meses com um câncer em estado já avançado. Ele deveria dar entrada em outro hospital na segunda-feira para tratamento, mas, no sábado, passou mal e foi levado para o Menandro de Farias.
Ao chegar, os médicos informaram que o paciente teve duas paradas cardíacas e eles estavam tentando reanimá-lo. Pouco tempo depois, os familiares receberam a notícia de que Valdelúcio havia falecido.
Segundo Patrícia, os médicos removeram os aparelhos, amarraram seus pés e mãos, colocaram algodão no nariz de seu tio e nos ouvidos e o puseram dentro do saco fúnebre. A família chegou a receber o atestado de óbito e deu entrada nos procedimentos para o enterro.
Por volta da 1h da manhã, quando um dos familiares foi ao necrotério do hospital e para trocar a roupa de Valdelúcio, ele percebeu que o parente estava se movimentando dentro do saco fúnebre.
Valdelúcio segue internado e está consciente, mas não pode falar, pois está entubado. Nesta segunda-feira, a família vai tentar transferir o paciente para o Hospital de Irmã Dulce
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