segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Complexo Ponte Grande avança com readequações

“Por se tratar de um terreno em beira de rio, sem estabilidade no subsolo, as dificuldades aumentam. Estamos sanando pendências para que nos próximos dias a obra retome seu ritmo normal.” Jorge Raineski
 
O município cumpriu com todas as etapas previstas e obrigações, desde a desapropriação e realocação das famílias, e também no que diz respeito a parte de gerenciamento e fiscalização dos recursos (Foto: Sandro Scheuermann e Toninho Vieira)
 
O prefeito Elizeu Mattos convocou reunião extraordinária para resolver pendências sobre as obras do Complexo Ponte Grande, nesta segunda-feira (18). Estiveram presentes secretários municipais, representantes da Sulcatarinense e da Caixa Econômica Federal. Projetos e detalhes técnicos precisaram ser revistos para garantir a celeridade da obra.
O secretário de Planejamento, Jorge Raineski, que acompanha a evolução dos trabalhos através das reuniões de ponto-controle, diz que há incompatibilidades naturais por ser uma obra de alta complexidade. “Por se tratar de um terreno em beira de rio, sem estabilidade no subsolo, as dificuldades aumentam. Estamos sanando pendências para que nos próximos dias a obra retome seu ritmo normal”, diz.
As adequações são necessárias também para prestar contas ao Ministério das Cidades e à Caixa Econômica sobre os recursos utilizados e suas demandas. Enquanto os encaminhamentos e readequações não forem equilibrados, a Sulcatarinense, empresa que executa a obra, não pode dar continuidade ao serviço com o mesmo ritmo de antes.
O cronograma também passou por avaliação criteriosa. “É visível a evolução. O município cumpriu com todas as etapas previstas e obrigações, desde a desapropriação e realocação das famílias, e também no que diz respeito a parte de gerenciamento e fiscalização dos recursos”, afirma Raineski.

Conjunto habitacional

Já foi iniciada a construção do conjunto habitacional, no bairro Várzea, que abrigará todas as famílias realocadas das margens do rio. Está dentro do cronograma e não deve impactar na evolução da parte física do Complexo. “A obra continuará dentro do seu ritmo. Está prevista apenas uma interrupção temporária na questão do deslocamento de terra próximo ao terreno onde estão sendo construídas as casas”, afirma o secretário. A estimativa é de que mais de 70% das famílias foram realocadas e encontra-se em aluguel social pago pela prefeitura.
As desapropriações seguem conforme a Sulcatarinense necessita de espaço para que construir a avenida. Atualmente as frentes de trabalho concentram-se nos trechos que já foram desapropriados, próximo a empresa Malke e a madeireira Schmaedecke, no bairro Ferrovia. O acesso ao conjunto habitacional também se encontra em obras, assim como a ligação entre a avenida Presidente Vargas e a BR-282.
 

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