quarta-feira, 23 de julho de 2014

Samt e Ceasm auxiliam futuras mamães


No Centro de Saúde da Mulher, as grávidas, encaminhadas pelas UBSs de seus bairros, recebem, sem custo, consultas compartilhadas entre médicos obstetras e enfermeiras
 
Elas aprenderam com uma professora da Samt a confeccionar sapatinhos de tricô (Foto: Nilton Wolff)
 
Gestantes de primeira viagem e outras, já veteranas, estão frequentando os encontros preparatórios à chegada de seus bebês, no Centro de Estudo e Assistência à Saúde da Mulher (Ceasm). Nesta quarta-feira (23), a professora de artesanato Cleusinéia Lima de Liz, da Associação de Assistência Social, Trabalho e Cidadania (Samt), esteve pela segunda vez com as futuras mães, ensinando-as a entrelaçar os fios de lã, formatando o primeiro par de sapatinhos de tricô das crianças que estão prestes a nascer.
Os novelos de lã, assim como as agulhas, tesouras e a qualificação com a professora são cedidos pela Samt. “Fomos convidados pela Saúde para participar deste trabalho. As mamães se conhecem aqui, relaxam e ficam encantadas em saber que poderiam aprender, mesmo que em apenas dois dias, a fazer o primeiro sapatinho do filho. Parece simples, mas é mágico ao mesmo tempo. É lindo este clima de ansiedade pela espera”, argumenta a coordenadora de programas da Samt, Luciana Lima.
Sobre as reuniões entre as mães, a coordenadora do Ceasm, Nathalia Paes, salienta que o amparo nesta fase da vida da mulher está garantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), aliado à Secretaria de Saúde, junto à estratégia do Ministério da Saúde, denominada Rede Cegonha. “Já foram realizados seis encontros. São 15 gestantes nas reuniões quinzenais, às quartas ou quintas, à tarde. A parceria com o Projeto Ciranda, da Samt, que contempla milhares de mulheres em Lages, condiz com a proteção que a Secretaria de Saúde atribui às mamães”, observa.
No Centro de Saúde da Mulher, as grávidas, encaminhadas pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de seus bairros, recebem, sem custo nenhum, consultas compartilhadas entre médicos obstetras e enfermeiras, exames imprescindíveis durante o pré-natal e medicamentos essenciais.

À espera de Marina

Aos seis meses de gestação, a recepcionista Deise Ciemnievsky, do Centro, casada, está experimentando o prazer da maternidade aos 33 anos. Ela está à espera da pequena Marina. “É a primeira peça que estou fazendo com as minhas próprias mãos: o sapatinho cor de rosa. Nunca imaginei fazer um sapatinho. Já tenho um enxoval grande, está praticamente completo. Eu quero parto normal, na maternidade pública”, comenta a gestante, que está no quarto encontro com as colegas mamães.
Sobre os encontros, garante. “São bons para nós, mães de primeira viagem, porque sanamos dúvidas, pois às vezes acreditamos que algumas coisas que sentimos são anormais e ocorrem só com a gente”, reforça. “O apoio do Ceasm é muito importante”, conclui.
 

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