sexta-feira, 4 de julho de 2014

Lições de vida através dos contos de fada

 
As maquetes foram elaboradas pelas mães junto aos filhos, respeitando-se o princípio da reutilização de materiais recicláveis (Foto: Sandro Scheuermann)
 
“Instigamos o resgate de valores, como respeito, cooperação, compreensão, ajuda mútua, sinceridade e ética, que estão sendo esquecidos hoje em dia.” Clarice Alves
 
Pode até passar despercebido logo de cara, mas todo conto de fadas tem sua moral da história, por mais inocente que pareça ser, assim como nas fábulas. Não importa a idade, se é criança ou adulto, o ensinamento serve para todos. E foi esta tradução e lição de vida que as professoras do Centro de Educação Infantil Municipal (Ceim) Alfredo Bianchini de Mathia, no bairro Santo Antônio, buscaram junto aos seus 19 alunos, crianças de 2 a 4 anos, durante os dois meses de execução do Projeto Vivências - Família na Escola - Valores Relacionados aos Contos de Fada, da Secretaria de Educação.
O resultado foi acompanhado nesta quinta-feira (3), em sala de aula, com exposição de maquetes em volta das historinhas infantis “Chapeuzinho Vermelho”, “A Branca de Neve e os Sete Anões”, “Os Três Porquinhos” e “João e Maria”, de acordo com a diretora da unidade, Cintia Cristiane Lauterjung. As maquetes foram elaboradas pelas mães junto aos filhos, respeitando-se o princípio da reutilização de materiais recicláveis (pedaços de madeira, palitos de picolé, papéis, rolos de papelão de papel higiênico, copos de plástico, embalagens de refrigerantes).
Às mães e avós apresentou-se o portfólio de cada estudante com os trabalhos desenvolvidos sobre os contos de fada, incluindo desenhos e produções com técnicas de artesanato. “Instigamos o resgate de valores, como respeito, cooperação, compreensão, ajuda mútua, sinceridade e ética, que estão sendo esquecidos hoje em dia”, detalha a professora Clarice Alves.
O Projeto Vivências terá continuidade ao longo do ano, trabalhando-se com a família. Esta etapa das maquetes está concluída. Os pais tiveram um mês para confeccioná-las depois de um sorteio sobre qual história cada um iria abordar. “É um trabalho do dia a dia. Explicamos que quem tem irmão ou priminho, tem de cuidar. Os valores são lembrados também quando há briguinhas com os colegas. Os atritos geralmente acontecem na hora da brincadeira, ao dividirem os brinquedos, ou na hora da higiene bucal, quando ajudamos um a um”, pontua Clarice.
Relacionamento
A auxiliar de almoxarifado Roselene da Luz de Oliveira, 33 anos, do Santo Antônio, ficou maravilhada com o trabalho e a esperteza do pequeno Lucas da Luz de Oliveira, 4 anos. “O trabalho foi muito importante, fez com que melhorasse a união. Na hora da alimentação, que era bem difícil, agora está bem melhor. Foi gratificante. Eu ensino e também aprendo com ele”, descreve. A pequena Isabele Fermino, 3 anos, foi com a avó, que a educa desde os 4 dias de vida, para celebrar a devolutiva. A pensionista Isabel Fermino Vicente, 65, garante que o trabalho ajudou no relacionamento familiar. “Isabele está mais calma em casa”, afirma.
 

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