“É uma melhoria ter uma equipe se dedicando à gente praticamente por todo o dia. Antigamente, quando não havia médico, muitas pessoas pereciam e quando chegavam lá (cidade) já não tinha mais como salvar.” Elizete Borges de Souza
Uma estrutura completa, com grande parte dos serviços do perímetro urbano, esteve à disposição (Foto: Sandro Scheuermann)
A dona de casa Inelci Lara da Silva, 66 anos, mora sozinha, na rua Traíra, no Salto Caveiras, chegou cedo à miniação promovida pela Saúde do Interior, subdivisão da Secretaria de Saúde, nesta quarta-feira (23) e recebeu a vacina contra a gripe H1N1 ouInfluenza, passando por consulta médica e verificando peso e altura, entre outros serviços, sem custos. “Fui a primeira a ser atendida pelo médico. Foi ótimo. Moro no Salto há quase 30 anos e nunca tinha visto algo parecido, intenso deste jeito. Os profissionais são muito bons; não tenho queixa, eles sempre nos atendem muito bem”, avalia.
Ela reconhece a comodidade de não precisar ir até a cidade. “A gente precisa de atendimento e tem de correr à cidade para achar um especialista. Aqui o médico examina e já encaminha certinho”, declara. Inelci participa de cursos oferecidos pela Associação de Assistência Social, Trabalho e Cidadania (Samt), de tricô e crochê, em parceria com a prefeitura.
Moradora se surpreende
Leonina Aparecida Varela Pereira, 56 anos, mora na avenida Lambari e esteve na miniação junto ao esposo Nelson, 68, que recebeu a vacina, e a filha Ana Alice, 24, que passou pelo exame preventivo ao câncer do colo do útero. No Salto há 30 anos, se surpreendeu com os serviços. “Fui muito bem atendida. Passei pelo médico, pela vacinação e nutricionista, fora as outras coisas. A moça do Cras fez meu cadastro também”, relaciona.
Equipe dedicada
Elizete Borges de Souza, 62 anos, trabalha em casa e mora na Travessa Lambari há 42 anos. “A gente está muito contente de não precisar sair daqui para conquistar as coisas. Foi ótimo. Temos tudo: médico e dentista”, analisa ao passar pela vacinação, verificar a pressão arterial e a taxa de glicose. “É uma melhoria e desenvolvimento para o Salto ter uma equipe se dedicando à gente praticamente por todo o dia. Antigamente, quando não havia médico, muitas pessoas pereciam e quando chegavam lá (cidade), já não tinha mais como salvar. Agora, por intermédio do médico, fica mais fácil”, finaliza.
Data: 23/04/2014
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