terça-feira, 15 de abril de 2014

Moradia tem mais de 40 anos e será reformada pela Habitação


“Tenho vivido dias de medo, agravando meus problemas de saúde de causa ‘nervosa.’” Eva Maria Cabral
O teto cedeu e está muito rebaixado, oferecendo riscos de desabamento. Os barrotes da casa estão se desmanchando e as madeiras de sustentação do teto, se esfacelando (Foto: Cao Ghiorzi)
O teto cedeu e está muito rebaixado, oferecendo riscos de desabamento. Os barrotes da casa estão se desmanchando e as madeiras de sustentação do teto, se esfacelando (Foto: Cao Ghiorzi)
A aposentada Eva Maria Cabral, 65 anos, mora na rua Cristiano Brascher, esquina com a Lindo Cuco, no Santa Helena, e sofre há décadas com os perigos que o próprio lar oferece – a estrutura da casa, com mais de 40 anos, se encontra com graves estragos. O diretor de Habitação, Aldori Freitas, o presidente da associação de moradores, Nelson Bassuli, e o vice Walter Gonçalves, estiveram vistoriando a residência, composta por cozinha e sala conjugadas, dois quartos e banheiro, na quinta-feira (10), e concluíram que ela receberá a doação de uma reforma. Eva Maria tem o cadastro há mais de três anos.
O teto acabou cedendo e está muito rebaixado, oferecendo riscos de desabamento. Os barrotes da casa estão se desmanchando e as madeiras de sustentação do teto, pela umidade, se esfacelando. “Não bastassem esses problemas, o assoalho está desnivelado. Está muito perigoso”, avalia Aldori, que visita moradias em estado precário por orientação do secretário Ivan Magaldi Junior.
Eva Maria colocou baldes e bacias em cima do guarda-roupa porque sempre que chove enche de água por causa das goteiras. “Moro aqui há 40 anos, mas tenho vivido dias de medo, agravando meus problemas de saúde de causa ‘nervosa’”, revela. Separada do esposo pelo mesmo período, ela mora sozinha e têm três filhas (39, 28 e 26 anos), todas casadas. A mais jovem mora em uma casa nos fundos da residência da mãe. “Tive de amontoar meus pertences em caixas porque a situação está difícil para mim”, desabafa.

Licitação para mão de obra

Aldori Freitas explica que o edital de licitação para contratação de mão de obra para a execução das casas-padrão de madeira (30 metros) está sendo elaborado, o que leva cerca de sete dias, sendo que a previsão é de que seja lançado publicamente logo após o término da sua formulação, em 15 dias. Por enquanto são realizadas por equipes contratadas pela prefeitura. O fornecimento dos materiais foi definido – as empresas já passaram pela concorrência através de licitação. “Pedimos atenção àquelas pessoas que se cadastraram, mas não acompanham o trâmite do pedido. Por exemplo, em três anos, pode ser que a família vá embora ou consiga recursos próprios para a construção, e nós precisamos saber disso para atender quem continua precisando, lembrando que, com três anos, se não houve atualização, o pedido é arquivado”, alerta.
Data: 15/04/201

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