“O Empreender serve como uma segurança para começarmos e nos solidificarmos, nos ajuda pela estabilidade e pela questão da emissão de notas fiscais, pois condomínios e empresas exigem nota e é um direito de todo cidadão.” Tiago Pereira Kostycha
Empreender tem o propósito de ajudar a alavancar os negócios empresariais de quem aposta em Lages (Foto: Daniele Mendes de Melo)
O casal Tiago Pereira Kostycha, 31 anos, e Alessandra Córdova Fernandes, 36, mora no Petrópolis e soube do Programa Empreender Lages, da prefeitura, por amigos que iniciaram seus negócios e já expandiram. Cerca de três mil empresas são adeptas ao programa municipal. Tiago presta serviços de soluções residenciais imediatas, como troca de interruptores, instalação de telefones e colocação de prateleiras. A esposa é consultora de beleza independente de uma marca de cosméticos.
“Vim retirar a autorização para pegar o alvará na Fiscalização, já com a liberação das isenções em mãos. O Empreender serve como uma segurança para começarmos e nos solidificarmos, nos ajuda pela estabilidade e pela questão da emissão de notas fiscais, pois condomínios e empresas exigem nota e é um direito de todo cidadão. Como pessoa física só pode-se emitir notas a cada três meses; é restrito. A nossa ideia é apenas passar pelo Programa, elevar o lucro e expandir para outras modalidades empresariais”, analisa. Já Alessandra acredita que o Programa permite um planejamento e estruturação melhor dos negócios, possibilitando maior contato com associações e com o Sebrae.
Costureira e artesã passou à vendedora
Rozeli Aparecida Costa de Jesus, 47 anos, moradora do Ponte Grande, procurou o Empreender Lages para pedir alteração de sua atividade, pois pôde expandir seus negócios depois que o Programa lhe deu isenções, sobrando dinheiro para investimentos. “Minha atividade era só de costureira e artesã, mas agora estou entrando na parte de comercialização de jogos de cama vindos de Rio do Sul. Vim fazer a Declaração de Movimento Econômico (Deme) e buscar o pedido de renovação de alvará. O Programa me ajuda bastante porque eu não tenho condições de pagar contador. Até o INSS pago a menos. Sobra dinheiro para comprar tecidos e linhas”, conta.
Dono de bar concentrou atendimentos
Volmir Rosa Alves, 42 anos, mora no Vila Nova, é dono de um bar no Copacabana e assador de carnes. “Hoje vim fazer alteração de endereço, Deme, encaminhamento para alvará e buscar as guias de recolhimento do INSS do ano inteiro. Estou no Empreender há três anos. É bom, não precisa correr atrás em vários lugares; faço muita coisa aqui mesmo. Se eu fosse pagar a Declaração de Imposto seria R$ 150.00”, avalia.
Empreender dá baixa em CNPJ gratuitamente
Márcio Donizeti de Oliveira, 38 anos, mora no Caroba e faz parte do Empreender há um ano. Infelizmente, ele acionou o Empreender para retirar os encaminhamentos para dar baixa na empresa (bar) junto à Receita Federal. “Fechei por questões de custos, valor do aluguel incompatível com a renda, fora despesas de água e luz. Mas o Programa me ajudou bastante enquanto tive empresa registrada. Se eu tivesse de pagar impostos e taxas seria pior, não teria conseguido me manter nem por um ano”, descreve.
Segundo a gerente de micro e pequena empresa, Sandra Mara Abreu Griebler, o cidadão fechou a empresa sem nenhum custo e teve a certidão de baixa de inscrição no CNPJ emitida pelo Programa, além de dar baixa no alvará e levar para casa as duas guias da Documentação de Arrecadação do Simples Nacional (DAS - INSS) de janeiro e fevereiro.
Depois do atendimento, Márcio seguiu para o Banco do Emprego para consultar as vagas, já que agora será um novo começo de vida. “Eu trabalhava como classificador de matéria-prima e estou à procura de trabalho”, destaca.
Data: 28/02/2014
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