“Pede-se um pouco de compreensão por parte da população, porque é um período da obra muito delicado, em que dificilmente conseguiremos evitar que transtornos aconteçam.” Jorge Raineski
São mais de seis quilômetros em execução. Várias frentes de trabalho foram abertas (Fotos: Toninho Vieira)
A prefeitura de Lages, juntamente com a Sulcatarinense, que executa a obra do Complexo Ponte Grande, está atendendo reivindicações e buscando alternativas para minimizar os impactos urbanos com o empreendimento. Muitas famílias que residem às margens da via precisam conviver com o vaivém dos equipamentos e eventualmente surgem transtornos inevitáveis, mas que podem ser minimizados.
Próximo ao Habitação, muitas caçambas carregadas com material molhado retirado do desassoreamento do rio Ponte Grande transitam pelas ruas, onde houve derramamentos por se tratar de material muito húmido que acabou vazando. A Defesa Civil e a Secretaria de Meio Ambiente foram acionadas. “É muito difícil evitar que este tipo de transtorno ocorra, mas vamos amenizar o máximo possível. Entramos em contato com a empresa responsável para que nos ajudem a encontrar solução. Pede-se também a compreensão da população, porque é um período da obra muito delicado, em que dificilmente conseguiremos evitar que isso aconteça”, explica o secretário de Planejamento, Jorge Raineski.
O secretário chama a atenção com relação à velocidade em que os carros se deslocam ao longo da obra, o que gerou denúncias por parte da comunidade. “A prefeitura está atenta. A empresa contatou o departamento de Segurança do Trabalho e este acionará a terceirizada responsável pelo transporte do material para que tenham mais cuidado ao transitar, principalmente em áreas residenciais, onde há maior incidência de circulação de crianças”, confirma.
Ritmo acelerado
A obra está sendo tocada com celeridade. “Pedimos paciência e tolerância por parte da comunidade, pois se trata de uma obra que vai trazer muitos benefícios para todos”, diz Raineski. Com relação à poeira, a própria Sulcatarinense está providenciando caminhões com água e molhando as vias a fim de diminuir os transtornos.
São mais de seis quilômetros em execução. Várias frentes de trabalho foram abertas. “Já estamos ultrapassando o trecho desde a rua Cirilo Vieira Ramos, no Várzea, e estamos nos aproximando do trecho próximo à avenida Presidente Vargas. Está em um ritmo bem mais acelerado do que se previa para este ano”, revela.
No Vila Mariza, a respeito do esgotamento sanitário que faz parte do Complexo, onde foi colocada a tubulação, ocorreu um desassoreamento com o passar dos dias. “Já acionamos a Sulcatarinense, que tomará as providências a fim de corrigir estas depressões, naturais neste tipo de obra”, reflete.
Remanejamento de 60 famílias
Os remanejamentos das famílias que serão encaminhadas para o aluguel social foram retomados. “Precisamos atender ainda pessoas dos trechos 2 e 4. As demais já deram espaço para que a empresa possa executar seu trabalho. Tudo está sendo acompanhado pela Secretaria de Habitação e pelo técnico social do empreendimento. Nossa meta de remanejar as 60 famílias que compõe os trechos 3 e 4 até o fim de fevereiro tem tudo para ser alcançada”, afirma Raineski. O secretário enfatiza que já iniciaram os preparativos para a construção do conjunto habitacional com as 200 residências definitivas que abrigarão as famílias encaminhadas para o aluguel social.
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