As obras da primeira praça sensorial de Santa Catarina possuem uma área total de 1.143,25 metros quadrados
As obras de construção da primeira praça pública sensorial de Santa Catarina avançam em Lages. A empresa responsável, vencedora de licitação, trabalha na base do terreno e na concretagem dos espaços. Esta nova estrutura está localizada, na rua Joaçaba, nº: 280, centro da cidade, na quadra entre os dois blocos de prédios da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e as ruas Mário Lucena e Moisés Furtado.
As obras possuem uma área total de 1.143,25 metros quadrados. Este projeto prevê a construção de passeios públicos (calçadas) em paver; canteiro com floreiras com revestimentos amadeirados, de tijolo cerâmico e de pedra portuguesa; cobertura em policarbonato; pergolado de madeira; parque com brinquedos adaptados para as necessidades de Pessoas com Deficiência (PCDs) - escorregador, gira-gira e balanço para cadeirante, multiexercitador com seis funções, rotação vertical duplo, cavalgada tripla, alongador com três alturas, pressão de pernas triplo, parede de escalada, parede sensorial (texturas), pista de caminhada, e placa orientativa -; caminho sensorial para passagem; Academia da Terceira Idade (ATI); horta com salsa, angico, lavanda, jasmine ou similares; chafariz com 20 bicos de fonte no centro da praça; dois totens Apae, e iluminação dotada de 12 postes.
Haverá paisagismo. Mobiliário auxiliar - dotado de corrimão em aço galvanizado, de 17 metros; cinco mesas; 17 bancos, e dez lixeiras (ambos os artigos, na área principal de acesso) - estará no conjunto de benfeitorias.
Em relação à cobertura, o pergolado será composto por pilares de metal. Um fixado diretamente na edificação existente e coberto por chapa de policarbonato de dez milímetros.
O propósito da praça pública sensorial é recepcionar indivíduos da sociedade em geral - crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos - com deficiência intelectual, deficiência múltipla, transtorno do espectro autista, deficiência física, deficiência visual e deficiência auditiva, portanto, com necessidades especiais e, sobretudo, os amparados por entidades, como os alunos da Apae, e os participantes da Associação Serrana dos Deficientes Físicos (Asdf), Associação dos Deficientes Visuais do Planalto Serrano (Adevips), Associação de Pais e Amigos dos Surdos (Apas), Associação de Pais e Amigos dos Autistas (APA) e Projeto Pró Autismo.
O orçamento foi viabilizado pelos poderes públicos municipal (prefeitura) e federal (União), os investimentos são de R$ 710 mil, os quais, divididos entre R$ 500 mil, provenientes do Orçamento Geral da União (OGU)/emenda parlamentar federal, de autoria do deputado Fábio Schiochet, e contrapartida de R$ 210 mil, do Município.
Texto: Ari Junior / Colaboração de Daniele Mendes de Melo
Fotos: Ary Barbosa de Jesus Filho
Nenhum comentário:
Postar um comentário