A Feira abria espaço para que os piscicultores de Lages e região comercializassem seus produtos a um preço justo, atendendo aos produtores e também à comunidade, já que nesta época do ano há considerável aumento no consumo de peixes
Todos os anos, nas semanas que antecedem a Sexta Feira Santa era realizada em Lages a tradicional Feira do Peixe Vivo, organizada pela Prefeitura de Lages através da Secretaria de Agricultura e Pesca. Este ano a ação precisou ser cancelada, pelo segundo ano consecutivo, devido o agravamento da pandemia do novo coronavírus, causador da doença Covid-19, na região, e também respeitando o decreto municipal n° 19.102 que não permite aglomerações em espaços públicos.
A Feira abria espaço para que os piscicultores de Lages e região comercializassem seus produtos a um preço justo, atendendo aos produtores e também à comunidade, já que nesta época do ano há considerável aumento no consumo de peixes. Eram comercializados anualmente uma média de 15 toneladas de peixes vivos da espécie jundiá, carpa, tilápia, lambaris, traíras e carás. O preço de venda era de aproximadamente R$15,50 o quilo.
Era sempre realizada em locais como ao lado do Mercado Público e alguns bairros Gethal, Guarujá, Popular, Vila Nova, Santa Catarina, São Paulo, Várzea e São Francisco. A ação beneficiava cerca de 20 piscicultores do município e região.
O secretário da Agricultura, Thiago Cordeiro, lamenta não poder realizar a Feira e assim dar oportunidade de comercialização aos piscicultores da Serra Catarinense. “A feira contribuía muito, pois era comercializado um grande volume de peixes e movimentava a cadeia produtiva da região”, comenta.
Texto: Aline Tives
Foto: Toninho Vieira
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