A Cervejaria Backer, de Belo Horizonte, que teve a produção suspensa após o registro de quatro mortes por ingestão de seus produtos, foi premiada em Blumenau no ano passado.
Ela levou o título de melhor cervejaria de grande porte no Festival Brasileiro de Cerveja em Blumenau, o mais prestigiado do País.
São consideradas de grande porte as fábricas que têm produção acima de 100 mil litros por mês.
Os mineiros já haviam superado o número de 800 mil depois de uma ampliação em 2018.
As mortes e dezenas de intoxicações foram causadas pela presença de dietilenoglicol na bebida.
O dietilenoglicol teria sido usado como anticongelante.
A empresa nega ter comprado o produto.
Em reportagem de hoje, a Folha de São Paulo ouviu o empresário cervejeiro Carlo Lapolli, de Blumenau, presidente da Abracerva (Associação Brasileira de Cerveja Artesanal).
Ao jornal, Lapolli disse acreditar na recuperação da empresa:
“Não tenho dúvida de que a Backer tem plenas condições de recuperar o mercado. São empreendedores comprometidos”.
“O importante agora é que a empresa siga auxiliando as investigações e, sobretudo, tenha transparência com o consumidor”.
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