quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Guardas mirins aprendem a fazer tintas utilizando a terra como matéria-prima numa lição de sustentabilidade

Com o intuito de provocar o senso de conscientização ambiental e de aproveitamento de recursos naturais como economia e respeito à ecologia  
Os meninos e garotas alunos do Projeto Guarda Mirim, do Parque Natural João José Theodoro da Costa Neto (Parnamul), se empolgaram na aula especial desta terça-feira (10 de setembro), com a oficina Cores da Terra. As aulas na sede administrativa do Parque Natural, no bairro São Paulo, acontecem todas as terças-feiras no período matutino, quando são trabalhados, pelos instrutores, temas diferenciados relacionados ao meio ambiente e à conservação do Parque Municipal. Na fase atual o grupo de estudantes encontra-se no assunto de recursos naturais, com ênfase em água e solo.
O conteúdo sobre o solo foi iniciado nesta terça. A convite da Secretaria de Serviços Públicos e Meio Ambiente, profissionais da Secretaria da Agricultura e Pesca e da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) ministraram as instruções ao grupo, pois desenvolvem a oficina Cores da Terra, através da engenheira agrônoma, Josie Moraes Mota (Secretaria da Agricultura) e da extensionista da Epagri, Vanessa Aparecida Melo.
A palestra abordou sobre a importância do solo, sua formação, micro-organismos, preservação e formação Botucatu (constituída principalmente por arenitos quartzosos de granulação fina a média, de coloração vermelha, rósea ou amarelo-clara, rocha presente em Lages, e em alguns pontos de recarga do Aquífero Guarani existe o afloramento desta rocha).
As especialistas trabalharam este tema e depois executaram a oficina Cores da Terra, ensinando as crianças a técnica de produzir tinta a partir do material do solo, com tipos e tonalidades distintos, misturando-se água e cola. Os alunos ganharam caixas de MDF e pintaram aos objetos e os levaram para suas casas, uma forma de aprendizagem de uma arte fora da sua rotina normal. “Trata-se de uma tinta de custo barato para fabricação e dá para pintar muro, fazer artesanato e decoração”, salienta a gerente de Educação Ambiental da Secretaria de Serviços Públicos e Meio Ambiente, bióloga Michelle Pelozato. Este foi o resgate de conhecimentos tradicionais sobre técnicas de extração e produção de tintas com pigmentos, base e aglutinantes naturais para a pintura de edificações e peças de artesanato, aperfeiçoamento das técnicas e treinamento para a produção e aplicação.
Texto: Daniele Mendes de Melo
Fotos: Secretaria de Serviços Públicos e Meio Ambiente

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