segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Estudantes de SC iniciam disputa de Olimpíada Espacial, que tem apoio da NASA

Estudantes de SC iniciam disputa de Olimpíada Espacial, que tem apoio da NASA

Equipes de estudantes do Sesi e Senai de Florianópolis, Brusque e Criciúma e da Escola Municipal Beatriz de Souza Brito, também da capital, iniciaram a disputa da Olimpíada de Desenvolvimento Espacial e Aplicações (ODE).
Com a ajuda de um drone, doado a cada escola participante, até o dia 30 de novembro cada time buscará o melhor desempenho em coleta de imagens e de informações sobre a atmosfera.
A olimpíada integra o programa Global Learning to Benefit the Environment (GLOBE), cooperação internacional da NASA e que no Brasil envolve a AEB.
Na primeira atividade os competidores foram treinados para o uso do drone e desenvolvimento das tarefas.
Ao mesmo tempo em que competem, os estudantes aprofundam conhecimentos teóricos.
"Na Olimpíada, vamos aplicar os conceitos da ótica que a gente vai ver nas aulas de física", destacou Maria Laura Bongiolo, de 14 anos, do ensino fundamental do Sesi e Senai em Criciúma.
"Dá vontade de trabalhar nessa área. Eu quero seguir carreira na área de bioquímica ou farmácia, mas a astronomia também é fascinante", disse Matheus Chierici, 15 anos, do ensino fundamental do Sesi e Senai em Brusque. 
Nádia Sacenco, chefe da divisão de educação e novas competências da AEB, explicou que o objetivo da entidade com a promoção do evento é a popularização da ciência, formação de recursos humanos na área espacial e cooperação com instituições como o SESI e o SENAI, além do programa Globe, da NASA:
"A AEB trabalha com o conceito da ciência cidadã. É a ideia de que todos somos cientistas, de que todos têm a capacidade de modificar sua própria realidade, de promover a gestão ambiental e de transformar o mundo a sua volta".
Segundo ela, é essa percepção que a iniciativa quer transmitir aos estudantes ao propor as pesquisas em sala de aula.
Quatro equipes, uma de cada escola, composta por dois alunos e duas alunas com a orientação de um professor vão disputar o ciclo catarinense da ODE.
Para o cumprimento das tarefas, os times vão fazer coletas de imagens e de dados atmosféricos, que serão lançados em uma base de dados construída pelo Instituto SENAI de Inovação em Sistemas Embarcados, a mesma base será utilizada nos ciclos sediados no Rio Grande do Norte e no Maranhão.

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