Equipes de estudantes do Sesi e Senai de Florianópolis, Brusque e Criciúma e da Escola Municipal Beatriz de Souza Brito, também da capital, iniciaram a disputa da Olimpíada de Desenvolvimento Espacial e Aplicações (ODE).
Com a ajuda de um drone, doado a cada escola participante, até o dia 30 de novembro cada time buscará o melhor desempenho em coleta de imagens e de informações sobre a atmosfera.
A olimpíada integra o programa Global Learning to Benefit the Environment (GLOBE), cooperação internacional da NASA e que no Brasil envolve a AEB.
Na primeira atividade, realizada na quarta-feira, dia 4, no Senai em Florianópolis, os competidores foram treinados para o uso do drone e desenvolvimento das tarefas.
Ao mesmo tempo em que competem, os estudantes aprofundam conhecimentos teóricos.
"Na Olimpíada, vamos aplicar os conceitos da ótica que a gente vai ver nas aulas de física", destacou Maria Laura Bongiolo, de 14 anos, do ensino fundamental do Sesi e Senai em Criciúma.
"Dá vontade de trabalhar nessa área. Eu quero seguir carreira na área de bioquímica ou farmácia, mas a astronomia também é fascinante", disse Matheus Chierici, 15 anos, do ensino fundamental do Sesi e Senai em Brusque.
Nádia Sacenco, chefe da divisão de educação e novas competências da AEB, explicou que o objetivo da entidade com a promoção do evento é a popularização da ciência, formação de recursos humanos na área espacial e cooperação com instituições como o SESI e o SENAI, além do programa Globe, da NASA:
"A AEB trabalha com o conceito da ciência cidadã. É a ideia de que todos somos cientistas, de que todos têm a capacidade de modificar sua própria realidade, de promover a gestão ambiental e de transformar o mundo a sua volta".
Segundo ela, é essa percepção que a iniciativa quer transmitir aos estudantes ao propor as pesquisas em sala de aula.
Quatro equipes, uma de cada escola, composta por dois alunos e duas alunas com a orientação de um professor vão disputar o ciclo catarinense da ODE.
Para o cumprimento das tarefas, os times vão fazer coletas de imagens e de dados atmosféricos, que serão lançados em uma base de dados construída pelo Instituto SENAI de Inovação em Sistemas Embarcados, a mesma base será utilizada nos ciclos sediados no Rio Grande do Norte e no Maranhão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário