Estrutura custa R$ 140 mil mensais ao estado mesmo sem voos comerciais
Continua a dramática saga do Aeroporto Regional do Planalto Serrano, instalado em Correia Pinto.
Sua construção iniciou em 2002, a estrutura já gera gastos para o Governo do Estado, mas ainda não existem voos comerciais.
A cada vistoria, surge uma nova exigência.
Uma das últimas diz respeito a um morro que fica próximo à pista.
O detalhe não é permitido pela Anac e, como ninguém tinha prestado atenção nele, a coisa emperrou de novo.
Mesmo sem funcionar, o aeroporto já gera despesas desde janeiro de 2018, quando o ex-governador Raimundo Colombo assinou com a Infraero um repasse mensal de R$ 127 mil mensais para a operacionalização.
De acordo com nota publicada hoje pelo Diário Catarinense, a Secretaria Estadual de Infraestrutura, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) apontou uma série de inconformidades que devem ser solucionadas para homologação.
Essas inconformidades não foram detalhadas, mas, segundo o governo essas questões estão em fase de conclusão pela Infraero.
Hoje valor é de R$ 140 mil.
São quase R$ 3 milhões de lá até aqui.
Já foram investidos R$ 63 milhões no aeroporto.
Voos comerciais deveriam ter sido iniciados no fim de 2018.
Não há prazo para que a operacionalização aconteça.
Por Carlos Tonet
Editor do Noticenter
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