Com sede em São Paulo e unidades em SC, a empresa Klabin planeja um novo ciclo de investimentos.
A informação foi divulgada nesta terça-feira, dia 1, no jornal Valor Econômico.
Em SC, a empresa possui unidades em Correia Pinto, Otacílio Costa (florestal), Itajaí e Lages.
O projeto contempla US$ 2 bilhões na construção de uma nova fábrica integrada de celulose e papel no Paraná.
A aprovação da unidade ainda passará pelo conselho de administração até o fim do ano.
Em entrevista ao jornal, o diretor-geral da Klabin, Cristiano Teixeira, reiterou que já existem conversas com os controladores acerca do novo ciclo de crescimento, que serão formalizadas em agosto com a apresentação do plano de negócios.
Se der certo, a empresa colocará em operação uma nova linha de celulose de 1 milhão de toneladas por ano e uma máquina de kraftliner, de 450 mil toneladas por ano, no fim de 2020.
Dois anos depois entrará em funcionamento uma nova máquina de papel cartão, de 450 mil toneladas anuais.
Além da aprovação do conselho, a execução do projeto depende da continuidade da redução da alavancagem financeira, que ao fim de junho estava em 3,9 vezes pela relação entre dívida líquida e resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), ante 3,8 vezes em março.
Sob esse aspecto, disse Teixeira em teleconferência com analistas, a geração de caixa no terceiro e quarto trimestres terá "forte impacto na aceleração da desalavancagem" e manterá a companhia no caminho para colocar em marcha o plano. "No fim do ano, a desalavancagem deve chegar em níveis, segundo previsões de analistas, por volta de 3 vezes, o que coloca a Klabin como forte candidata a um investimento em papeis para embalagens".
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