'Eu quero tirar esse homem do cargo'
Mesmo não tendo sucesso na busca de provas de corrupção do magistrado que humilha a nora Raquel (Erika Januza), com quem divide o tribunal de Palma, Clara, com ajuda de Patrick (Thiago Fragoso) e Renato (Rafael Cardoso), insiste na procura por algum deslize de Gustavo. Inesperadamente, a justiceira imagina que o nome do juiz já deve ter circulado no bordel e resolve perguntar à Duda/Elizabeth (Gloria Pires) sobre seu alvo. "Eu quero tirar esse homem do cargo. Pensei, pensei e pensei. Mãe, quem sabe, nesse tempo que ficou lá, tenha ouvido alguma coisa, por mínima que seja", questiona a neta de Josafá (Lima Duarte). "Agora que você disse... Há uma possibilidade", responde a mulher inocentada no tribunal após depoimento de seu ex-amante.
Caetana confirma que Gustavo é sócio do bordel
Duda, que foi sócia do estabelecimento por um tempo e, depois, passou o cargo para Leandra (Mayana Neiva), se lembra de Caetana (Laura Cardoso) mencionando a existência de um outro sócio do local, mas que a cafetina sempre escondeu sua identidade. "Só sei que é um homem importante, que protege o bordel. Mas nunca vi esse homem pessoalmente. A Leandra recebia o sujeito, dava a parte dele. E um extra. Um extra que era ela mesma", conta para a filha. Mais próxima de Caetana por ter se oferecido para pagar os estudos no exterior dos filhos de Helenita (Denise Milfont), filha da idosa com Josafá, Clara decide questioná-la para descobrir a verdade e Duda a acompanha. "Óbvio que sabe quem é o sócio misterioso. O homem que passa para buscar metade dos lucros. Com essa informação, a senhora pode ajudar a Clara", diz a mãe de Adriana (Julia Dalavia), que a acusa de ter provocado a morte de seu avô. "É o juiz, dona Caetana? O sócio misterioso é o juiz Gustavo?", pergunta a milionária, e a dona do bordel confirma a informação.
Clara pensa em como levar Nádia para flagrar o marido no bordel
Clara compartilha sua descoberta com Patrick e Renato, mas o médico não se mostra otimista com o caso. "Eu não sei como podemos pegar ele. Se o nome nem aparece no papel", fala, mas o advogado rebate: "Um juiz, pelo cargo, não pode ser sócio em empresa. Mesmo que não apareça no papel, se tiver provas, será aposentado, prematuramente". Focada em não deixar que o magistrado julgue a guarda de Tomaz, Clara insiste em seguir com o plano e revela sua estratégia: "Ele deverá ir buscar o dinheiro na próxima quinta. Eu estarei lá. Com a Nádia, mulher dele". "Pelo que conheço da Nádia, ela fará um escândalo", afirma o ex-marido de Lívia (Grazi Massafera). "O escândalo será a maior prova", acrescenta ela, que passa a pensar em uma forma de levar a dona do salão até o bordel.
(Por Carol Borges)
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