Em férias na cidade colombiana de Córdoba, o atacante Miguel Borja afirmou, em entrevista a um programa de rádio local, que não tem a intenção de deixar o Palmeiras na janela de transferências de janeiro. Ele havia sido procurado pelo Junior Barranquila.
Após passar boa parte desta temporada como reserva e pensar em sair, o colombiano usa a chegada do técnico Roger Machado como principal argumento para dar a voltar por cima em 2018 no clube que desembolsou R$ 35 milhões por sua contratação.
"Tive um ano difícil no Palmeiras", reconheceu Borja ao programa "El Corrillo de Mao", de Cali. "Agora, chegou um novo treinador, uma nova ideia, um novo projeto, e estou feliz porque há a confiança do Palmeiras. Eles fizeram um esforço enorme para me contratar. Se eu receber o apoio que preciso, estarei disposto a trabalhar com o Palmeiras, a dar o meu melhor", disse.
Na entrevista, Borja também revelou o motivo de não ter conseguido se firmar entre os titulares em 2017, principalmente com Cuca: ele não entendia o sistema de jogo que o ex-treinador do Palmeiras, demitido em outubro, exigia dos atacantes.
"Foi um ano complicado, fiquei algumas partidas sem ser titular, mesmo vindo de boas temporadas com Cortuluá e [Atlético] Nacional. Ficar três partidas sem ser titular é muito difícil. Eu não era um jogador para o sistema, e também não o entendia. Não posso dizer que [Cuca] era um treinador ruim, já que aprendi muito com ele. Naquele momento, eu queria buscar uma equipe em que pudesse jogar, e pensei em voltar para a Colômbia", afirmou.Borja fechou 2017 com 43 partidas disputadas e dez gols marcados pelo Palmeiras. (Folhapress)
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