Chegou ao fim a novela sobre o antigo Colégio Aristiliano Ramos, em Lages. Na última quarta-feira, 4 de outubro, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) emitiu uma certidão informando o trânsito em julgado da questão.
Assim, não cabe mais recurso a nenhuma instância, e o caso está oficialmente encerrado. Agora, a Prefeitura e o Governo do Estado estão autorizados a demolir o prédio com vistas à revitalização do Centro da cidade, orçada em aproximadamente R$ 17 milhões.
Nos próximos dias, o prefeito Antonio Ceron e o secretário da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Lages, João Alberto Duarte, iniciarão o processo de doação do imóvel, ainda pertencente ao Estado, para o município.
Consolidada a transferência, a Prefeitura providenciará a retirada de portas, janelas e outros materiais que possam ser reutilizados pela Secretaria de Assistência Social e Habitação. E na sequência, será feita a demolição do edifício.
Como o financiamento para as obras de revitalização será feito pelo Governo do Estado junto ao Banco do Brasil, a ADR fará a licitação para contratar a empresa executora dos serviços, pois cabe ao ente contratante essa responsabilidade.
“Fizemos 100% do pagamento à empresa espanhola autora do projeto, e agora já temos os dados para iniciar a licitação para a revitalização. Assim, um processo que iniciou em 2013 finalmente termina com uma boa notícia, possibilitando a realização de um sonho para embelezar a nossa cidade de Lages e levantar a autoestima da população”, comemora o prefeito Antonio Ceron.
Interditado pela Defesa Civil, antigo colégio dará lugar a nova praça de lazer e eventos
Construído há 80 anos, no calçadão da Praça João Costa, o prédio do antigo Colégio Aristiliano Ramos foi interditado em dezembro de 2011 pela Defesa Civil devido a vários problemas estruturais. Os 1,3 mil alunos da época foram imediatamente transferidos para outras escolas da rede estadual, e ninguém ficou sem aulas.
Várias possibilidades foram levantadas, mas como uma restauração completa ficaria totalmente inviável sob os aspectos financeiro e logístico, optou-se por trabalhar com a hipótese de demolição para dar lugar à revitalização do Centro.
O projeto arquitetônico contempla uma nova praça no espaço, inclusive com área para shows e outras atividades culturais, a exemplo do que ocorre desde julho de 1973 durante a Festa do Pinhão, com o Recanto do Pinhão abrigado no local.
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