Uma das grandes interrogações do mercado da F1 para a temporada 2018 está no destino de Fernando Alonso, que segue jurando ter o tricampeonato mundial como prioridade e quer receber um "projeto campeão" até o fim do ano para definir se fica na categoria ou se procura novos ares. E, segundo uma novidade publicada nesta sexta-feira (25), o futuro de Alonso talvez esteja em Grove. A Williams surgiu como possibilidade real para o piloto hoje na McLaren.
A informação bombástica foi publicada pela revista alemã 'Auto Motor und Sport'. Segundo a publicação, a oportunidade de a Williams contar com Alonso se dá por meio de Lawrence Stroll, o pai de Lance. O bilionário canadenese acredita que a experiência e retorno técnico que Alonso pode dar para a equipe é a melhor forma possível de fazer Lance se desenvolver.
A informação significa que Felipe Massa tem uma chance ainda maior de deixar a Williams e a F1. Após voltar da aposentadoria para ocupar o espaço deixado por Valtteri Bottas em 2017, Massa parecia bem posicionado para pelo menos mais duas temporadas na casa que o acolheu em 2014. Mas o apoio total e irrestrito do Stroll sênior a Alonso explicita uma porta que ameaça se fechar para Felipe.
Depois de Indianápolis, Alonso declarou uma série de vezes que tomaria uma decisão sobre a próxima temporada em setembro. Ainda farto com a Honda e as sucessivas quebras, havia colocado como condição um carro vencedor por parte da McLaren. O que significava, em linhas gerais, que o espanhol não continuaria na equipe. Mas as férias vieram, e com elas um novo prazo: novembro.
Até aí, parecia que não havia outra opção a não ser renovar com o time de Woking, já que as portas de Mercedes, Ferrari e Red Bull — o trio-de-ferro da categoria — estão devidamente fechadas. Só que, junto com tais declarações, Alonso sempre falou em plano B e até C. Que todos pensavam ser, em último caso, a Renault.
Por sua vez, a Williams também se mostra completamente desiludida com a temporada. Em quinto, muito atrás da Force India e com sérias perspectivas de ficar atrás da Renault, o time de Grove tem em Massa sua base de pontos, apesar de Stroll ter conseguido um pódio impressionante no Azerbaijão. Há uma disparidade grande entre o veterano de 36 anos e o jovem de 19. Mas a Williams é dependente de grana — por isso que está com Stroll. E tem um patrocinador, a Martini, que aciona as leis europeias que indicam que um de seus atores de propaganda têm de ter mais de 25 anos.
Tudo isso no balaio, a Williams foi se oferecer para Alonso. Que seria um ótimo divulgador da marca de drinques e, principalmente, um exímio exemplo para a evolução de Stroll na equipe. Daí o pai do rapaz se empenhar tanto para trazê-lo. E se for necessário dinheiro, já se sabe de onde viria a nada módica quantia.
A questão é que a Williams é o caso inverso da McLaren: tem um baita motor, o da Mercedes, mas tem um chassi chinfrim; o da McLaren, ao menos, funciona, e aos poucos a Honda tem achado um caminho.
Em qualquer situação, Alonso só vai fechar um acordo de um ano para ter vida livre para 2019. Ali poderia escolher, por exemplo, a já citada Renault, que organiza todos os seus planos para voltar a ser grande naquela temporada.
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