Fim do imposto sindical patronal terá pouco impacto nessas organizações
Arte: reprodução Folha de SP
A extinção do Imposto Sindical Patronal colocará muitos sindicatos em apuros.
Em SC já existem sindicatos regionais estudando fusões para economizar.
Mas a extinção do imposto não deverá afetar as federações, como a Fiesc, por exemplo, segundo notícia da Folha de São Paulo publicada hoje.
As federações se sustentam basicamente dos recursos do Sistema S, que não é afetado pelas reformas.
A Folha traz hoje reportagem mostrando que a poderosa Fiesp obtém apenas 11% de seus recursos através da contribuição sindical patronal.
O valor corresponde a 18 bilhões de reais.
Já o Sistema S rende anualmente 100 milhões de reais para a Fiesp.
Em percentuais, isso dá 61%.
Na Firjan, do Rio de Janeiro, o Sistema S representa 72% dos R$ 45 milhões arrecadados.
Fiesp, CNI e Firjan publicaram anúncios em jornais defendendo o fim da contribuição sindical.
Na reportagem, a Folha de São Paulo reclama da velha e conhecida falta de transparência dessas instituições.
A Folha informa que procurou Fiesp, Firjan e CNI solicitando balanços, mas não teve respostas.
Na internet abundam artigos classificando os recursos dessas entidades como caixas-pretas.
Em 2016 o Sistema S arrecadou R$ 16 bilhões
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