O clássico começou movimentado, com o Vasco mais perigoso. Finalizações de Andrezinho e Pikachu, aos cinco e aos sete minutos, assustaram Muralha. O Flamengo acordou e a partida ficou truncada. Mas era nítido o domínio cruz-maltino. Após dividida entre Luís Fabiano e Réver, aos 15, Nenê ficou com a sobra pela esquerda e cruzou na medida para Pikachu completar: 1 a 0.
O Flamengo tentava buscar mais o ataque, mas a zaga do Vasco levava vantagem. A luz então apagou no Mané Garrincha, aos 27. A queda de energia durou nove minutos. E o time da Gávea voltou melhor, criou chances, a melhor delas nos acréscimos. Pará teve espaço na área até para finalizar, preferiu o passe para Damião que, livre, furou de forma bisonha de frente para Jordi.
O segundo tempo começou quente, com o Flamengo partindo para cima e o Vasco ainda perigoso nos contra-ataques. Mas tudo virou confusão aos oito, quando Luís Fabiano se irritou ao receber um amarelo por falta em Márcio Araújo. Foi peitar o árbitro Luís Antônio Silva Santos, que se desequilibrou e aplicou o vermelho. O atacante saiu furioso do gramado.
Logo em seguida, em cobrança de falta, Réver, de cabeça e em posição legal, mandou para a rede. Mas a arbitragem considerou que Damião, impedido, participou da jogada e anulou o gol. Aos 14, com um a mais, o Flamengo empatou. Mancuello cobrou escanteio e Arão, de cabeça, igualou o placar. A virada não tardou. Aos 19, Berrío fez o segundo, em chute forte após limpar a marcação: 2 a 1. Aos 44, Douglas ainda carimbou o travessão. Já nos acréscimos, o árbitro viuu pênalti em uma bola que bateu na barriga de Renê. Nenê cobrou e empatou. Dessa vez, a revolta foi dos rubro-negros: 2 a 2.
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