O inusitado aconteceu numa das salas do Museu Thiago de Castro. O dia 3 de junho ficou marcado na história do espaço e da banda Neófito, que celebra três décadas de existência. Inseridos na programação de apresentações e registros audiovisuais de recortes da música lageana, o grupo de metal foi o terceiro incluído no projeto desenvolvido pela Fundação Cultural de Lages (FCL) em comemoração ao aniversário de 250 anos da cidade.
A ideia é unir diversos conceitos sobre arte. “Foi muito bacana. Apesar ter sido numa sala pequena, conseguimos fazer algo, até então, improvável e o público compreendeu a proposta”, relata o coordenador do evento, Eduardo Vicari. Ao longo do ano, haverá outras ações como essa com artistas representativos de Lages no momento. A continuidade ao processo se dará ainda neste mês de junho. Para julho já tem evento agendado. Todos eles serão executados no espaço que compreende o prédio da FCL.
Composição do cenário
O show no Museu Thiago de Castro foi algo completamente inusitado para a Neófito, pois a banda nunca havia imaginado a possibilidade de tocar dentro de um museu. “Estávamos um pouco preocupados com o público em virtude do espaço e por ser em meio ao patrimônio histórico de Lages, mas o pessoal colaborou e ajudou para deixar a atmosfera ainda mais interessante”, conta o baterista Guilherme Letti.
Ele diz que a Neófito se sente privilegiada em fazer parte desse projeto de 250 anos da cidade. “Foi uma honra tocar em baixo do estandarte do grupo Serra Queixo de 1926 e com o boneco (ventríloquo) Juquinha ao fundo”, descreve. O baterista reforça que a arquitetura do Museu Thiago de Castro fez toda a diferença na composição do cenário. “Estamos ansiosos para conferir o resultado do projeto que, por certo, terá uma qualidade ímpar”, afirma, lembrando o trabalho da equipe de filmagem e captação do áudio
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