Esta terça-feira (24) marca o fechamento de um dos maiores festivais de música nativista da América Latina, a Sapecada da Canção Nativa. A final, com entrada gratuita, acontecerá a partir das 21h no parque de exposições Conta Dinheiro, se convertendo no principal atrativo desta noite da 28ª Festa Nacional do Pinhão. Mas para o artista chegar nessa fase muito precisa ser feito. Primeiro, letra e música devem ser compatíveis, e uma vez inscrita, passar pela triagem, e essa é já uma árdua tarefa, como atestam os números: a 24ª Sapecada da Canção Nativa e a 16ª Sapecada da Serra Catarinense receberam em torno de 740 inscrições.
Se a composição passar pelo júri, garante já duas conquistas: estar no CD duplo do festival e disputar a fase classificatória. Vencida essa etapa, 32 músicas foram defendidas no palco Nativista nas noites de domingo (22) e segunda-feira (23), sendo 16 pela Sapecada da Serra Catarinense, quando concorrem apenas talentos nascidos ou radicados no Estado de Santa Catarina, e 16 pela Sapecada da Canção, que recebe inscrições do Brasil e outros países latino-americanos.
Das 16 da noite regional, quatro se classificaram: Campo nativo (primeiro lugar); Por onde anda a guitarra? (segundo lugar); Pingo (terceiro lugar); e Broto de cima da Serra (música mais popular). Da etapa principal, 12 das 16 garantiram presença: Ficou só a chamarrita; Redomão da noite escura; Guria; Luzardeando; El último acordeon; A delicada; Ateu; Rainha; Primitivo; Romance da flor que ninguém cantou; Baú crioulo; No romper da trança.
O corpo de jurados se repete nesta noite: André Giuliani Teixeira, Egbert Luis de Araújo Parada, Gabriel Costa Pellizzaro, Gujo Teixeira, João Vicente Vieira dos Santos, Ricardo Padilha de Oliveira e Vitor Ribeiro Amorim. A premiação global soma R$ 40 mil. Serão R$ 25 mil aos participantes da Sapecada da Canção e R$ 15 mil aos da Serra Catarinense. Para cada composição da Sapecada da Canção foi oferecida ajuda de custo de R$ 4 mil e para as da Serra Catarinense, R$ 2 mil.
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