Atualmente Lages carrega um título bastante negativo, sendo considerada a cidade catarinense que está em primeiro lugar no ranking quando o assunto é violência contra a mulher. Nesta semana mais dois casos foram registrados e aumentaram a estimativa, sendo um com vítima fatal.Pensando nessa triste realidade, o prefeito Elizeu Mattos esteve reunido com membros do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher para discutir o assunto e levantar soluções para mudar esse quadro. O encontro aconteceu na tarde desta quinta-feira (14).
O Conselho propôs a criação de uma Coordenadoria Municipal de Políticas para as Mulheres para construir, com a Secretaria de Assistência Social, políticas públicas voltadas à geração de trabalho e renda, inclusão produtiva e acesso ao ensino, para que a mulher saia da situação de vulnerabilidade social e violência e tenha sua autonomia fortalecida.
O prefeito Elizeu deu aval ao grupo para amadurecer a proposta e colocá-la em prática. “Não podemos fechar os olhos para essa realidade. A prefeitura já dispõe de equipamentos para disseminar essa iniciativa e o Conselho terá total liberdade para trabalhar e apresentar uma política forte de auxílio às mulheres lageanas”, garante.
Elizeu destacou o grande avanço que o município apresenta na área social nos últimos anos e esta será mais uma política a ser defendida com todo o apoio da administração municipal. “Vamos criar uma estrutura dentro dessa esfera e uni-la aos demais programas e atividades sociais que a prefeitura disponibiliza”, pondera.
A presidenta do Conselho, Erli Camargo, comemorou o apoio do prefeito. “Viemos apresentar a necessidade de se criar um espaço para fomento das políticas para as mulheres, considerando os índices nacionais, estaduais e locais, a colocação do nosso município nesse ranking e todo o sistema que está ao redor disso. Mostramos que é possível trabalhar na perspectiva de prevenção e de enfrentamento à violência contra a mulher.Ficamosfelizes ao receber um respaldo positivo do prefeito”, diz.
O próximo passo é levar a discussão junto à Secretaria de Assistência Social e à Secretaria Executiva de Assuntos Comunitários, que serão o vínculo administrativo para trabalhar com a rede, composta pela sociedade civil e poder público. “Levaremos essa iniciativa ao Fórum das Entidades, conselhos em geral e associações de moradores e a própria rede organizada em uma comissão de monitoramento do protocolo às vitimas de violência”, destaca Erli.
Destaque para os assuntos sociais
A representante do Centro dos Direitos Humanos, Jô Antunes, aproveitou para falar sobre as ações da prefeitura voltadas ao âmbito social. “É importante destacar que, em muito tempo, esta é a primeira administração que tem um olhar voltado a quem mais precisa com feitos como a Economia Solidária e o convênio para a Cooperlages, valorizando o trabalho dos coletores de materiais recicláveis, e agora a preocupação e valorização das mulheres na sociedade”, define.
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