quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Procon: papel higiênico ainda ocupa o primeiro lugar na diferença de preço


Foram pesquisados os preços em gôndolas e prateleiras dos nove maiores e mais frequentados estabelecimentos de Lages, conforme o Programa de Defesa do Consumidor
 
Os preços expostos e consultados são válidos por dez dias a partir da data da pesquisa, conforme o diretor de Atendimento do Procon, Juarez Pereira da Silva Filho (Foto: Arquivo)
 
Chega a R$ 4,09 a diferença do valor do pacote de papel higiênico com 430 metros de rolo entre o supermercado com valor mais acessível (R$ 1,70) e o mais caro nas prateleiras (R$ 5,79), ou seja, uma oscilação de 240,58%. Em segundo lugar aparece o quilo da banana branca com 167,11% de diferença, entre R$ 1,49 e R$ 3,58. E em terceiro no ranking está o quilo da batata lavada com 162,01% de oscilação, sendo cobrado R$ 1,79 pelo estabelecimento mais em conta e R$ 4,69 no mais caro.
Foram pesquisados os preços em gôndolas e prateleiras dos nove maiores e mais frequentados estabelecimentos de Lages, conforme o Programa de Defesa do Consumidor (Procon): Alvorada, Angeloni, BIG, Bistek, Klöppel, Martendal, Maxxi Varejo, Mezzalira e Myatã. A pesquisa do mês de outubro revela patamares elevados de diferenciações percentuais em diversos produtos da lista de itens considerados básicos para o ser humano. Os dados foram coletados entre 5 e 6 deste mês, levando-se em conta os produtos mais baratos, e não os de mesma marca em todos os supermercados averiguados. A pesquisa foi realizada pelo diretor de Atendimento do Procon, Juarez Pereira da Silva Filho, e contempla 40 tipos de produtos.
Os preços expostos e consultados são válidos por dez dias a partir da data da pesquisa. “As diferenças se devem ao tipo de fornecedor, qualidade do produto e ao próprio perfil do supermercado e seu público. Há estabelecimentos que estão modificando seu foco por causa da crise econômica. Nos expositores há produtos regionais que conquistam os consumidores e os fazem evitar desperdício financeiro. A pesquisa mensal é uma ferramenta para que as pessoas economizem”, enfatiza Juarez. O teor completo do levantamento de outubro, bem como de meses anteriores, e de preços de medicamentos, pode ser consultado em http://www.lages.sc.gov.br/procon/pesquisas.php.

Estacionado nas primeiras posições
Em setembro, o papel higiênico ocupou o segundo lugar na lista dos mais caros ao consumidor, com variação de 251,79% para o pacote com rolos de 430 metros, permeando entre R$ 1,70 e R$ 5,98. Em agosto, o mesmo item foi responsável por ser o de valor mais alarmante, com diferenciação de 192,94% nos preços. O estabelecimento com menor valor fixou a cobrança de R$ 1,70 e o de maior preço, R$ 4,98. E em julho já havia estado à frente dos demais elementos básicos nos lares, amargando uma diferença de 281,76%. O supermercado que ofereceu o menor preço cobrou R$ 1,70 pelo pacote com rolos de 430 metros no total, e o mais caro, R$ 6,49.
Juarez alerta sobre as eventuais ciladas contra a percepção do cliente acerca de possíveis lesões ao Código de Defesa do Consumidor. “Se o consumidor se sentir prejudicado a primeira providência é apanhar a nota fiscal e entrar em contato com o Procon para ser orientado. Entre os números de contato estão os telefones 3222-3921, 3222-6960 e 3222-4367; o e-mailprocon@lages.sc.gov.br; e atendimento direto na rua Martinho Nerbass, 29, de segunda a sexta, das 13h às 19h.

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