quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Parque natural é alvo de vandalismo

Ao invés de pixações, ou lixeiras quebradas, os indivíduos, prováveis adeptos do mountain bike, deixaram rastros de destruição ao longo da trilha costumeiramente usada para passeios a pé e na ponte de madeira utilizada para o acesso dos trilheiros
 
O ato aconteceu nesta semana e ao contrário do que se imagina a ação dos vândalos foi um tanto diferente do que de costume (Foto: Divulgação)
 
O parque natural municipal João José Theodoro da Costa Netto mais uma vez foi alvo de vandalismo. O ato aconteceu nesta semana e ao contrário do que se imagina a ação dos vândalos foi um tanto diferente do que de costume. Ao invés de pixações, ou lixeiras quebradas, os indivíduos, prováveis adeptos do esporte mountain bike, deixaram rastros de destruição ao longo da trilha costumeiramente usada para passeios a pé, bem como na ponte de madeira utilizada para o acesso dos trilheiros.
Os corrimões da ponte, equipamento que garantia a segurança das pessoas, foram arrancados para servir de rampa entre a trilha e a estrutura de madeira para que pudessem passar com as bicicletas. Todo o trecho da trilha foi transformado em um lamaçal, que agora impossibilita a passagem das pessoas e, além disso, deixaram seus rastros de sujeira e lixo ao fazer suas necessidades fisiológicas na mata e abandonarem pedaços de papel higiênico usado.
Quem perde é a comunidade e o poder público, que precisa refazer o que foi danificado. “É inadmissível que pessoas de má-fé invadam o parque natural, que é um local para passeios calmos e de contemplação da natureza, para fazer esse tipo de coisa. Além de sujar todo o ambiente essas pessoas danificaram a estrutura que serve para dar segurança aos nossos visitantes”, reclama o engenheiro agrônomo da Secretaria de Meio Ambiente e Serviços Públicos, Giovanni Tomazelli Guesser.
Rotineiramente o parque natural recebe a visita de estudantes e pessoas interessadas em conhecer o pedaço de terra nativa conservada dentro no perímetro urbano de Lages. Em média 200 pessoas visitam o espaço por mês; durante a trilha de cerca de um quilômetro conhecem a diversidade da flora e fauna serrana. “Trabalhamos com o conceito de conscientização e a importância de manter o local intacto. Mesmo com essa depredação continuaremos com o cronograma de visitações e recuperaremos os danos”, enfatiza.
 

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