| O mercado da moda já reconhece o valor do uso do couro de peixe na fabricação de acessórios como bolsas, cintos, carteiras e sapatos |
| A intenção é também encaminhar o material para fábrica de calçados, joias, carteiras, bolsas, cintos, luvas, chaveiros, porta-aparelhos de celular, flores (Foto: Marcio Avila) |
| O primeiro frigorífico de peixes da Serra, a Belo Peixe, inaugurado sexta-feira (10), fez parceria com a Associação de Assistência Social, Trabalho e Cidadania (Samt). A entidade receberá doação da pele dos animais para transformação da matéria-prima em artesanato. O mercado da moda já reconhece o valor do uso do couro de peixe na fabricação de acessórios como bolsas, cintos, carteiras e sapatos. A presidente da Samt, Rosa Abou Hatem, lembra que participou de reunião com o proprietário Vilso Isidoro. “Não podemos desperdiçar essa matéria-prima, ainda mais pelo fato de a capacidade de abatimento do frigorífico lageano vir a ser de oito toneladas por dia”, frisa. É na moda que geralmente se encontra o couro especial, seja ele de jacaré, peixe, cobra ou lagarto. Entre as grifes de luxo, é o couro o centro das atenções nas coleções de bolsas de marcas famosas. “Fomentaremos o curtume, porém, é um processo delicado feito por uma máquina especial, diferentemente do couro rústico. O couro do peixe é um material bastante sensível. Mas há máquinas especializadas”, explica. Ela teve conhecimento de que há esse trabalho em Corumbá (MS) e em Balneário Camboriú (SC). “Estamos tentando contato para ter mais informação”, pontua Rosa. Referência São João Batista, no Vale do Rio Tijucas, se destaca pela produção nacional de calçados, é o 4º maior parque calçadista do país, e em 2011 se preparava para introduzir em seus produtos o couro de tilápia. O diferencial do couro do peixe, à época, foi trabalhado por técnicos das unidades de agronegócios e de indústria do Sebrae, em que foram firmadas parcerias semelhantes com os criadores de animais silvestres, como jacarés do Pantanal, de cabras e ovelhas. A intenção da Samt é aproveitar o material para artesanato, encaminhar para fábrica de calçados, joias, carteiras, bolsas, cintos, luvas, chaveiros, porta-aparelhos de celular, flores. “Queremos ter esse trabalho de curtir couro, agregar valor e aí sim começar com linha de produção. Esse pode ser um programa de sustentação para a Samt”, argumenta. Histórico A fabricação e comercialização do couro de peixe é uma atividade que teve seu início na década de 1970, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Por se tratar de uma iniciativa voltada ao aproveitamento do rejeito da indústria pesqueira passou a chamar a atenção do mercado, principalmente daquele focado em produtos ecologicamente corretos. Informações do Sebrae, baseadas no Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), dão conta de que as peças feitas com a pele do animal ajudam a preservar o meio ambiente e são tão resistentes quanto o couro bovino. |
segunda-feira, 13 de julho de 2015
Empresa doará couro de peixe para Samt usar como matéria-prima
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