quinta-feira, 23 de julho de 2015

Defesa Civil doa itens de cama para família recém-chegada em Lages

 
“Eu preciso de trabalho para poder cuidar bem destas crianças e oferecer a elas o que é possível para viverem bem.” Carlos Henrique Domingues Maia
 
Carlos tem experiência profissional nas funções de auxiliar de serviços gerais, pintor, auxiliar de produção em madeireira, lavador de ônibus (Foto: Nilton Wolff)
 
A família do casal Aline Araújo Almeida, dona de casa, 28 anos, e Carlos Henrique Domingues Maia, 43, instalador autônomo de película automotiva, recebeu com um semblante feliz o agente de Defesa Civil, Ronaldo Ortiz, e o executivo geral de compras da prefeitura, Rufius Antonius Rodrigues Schmitt. A visita surpresa aconteceu na tarde desta quarta-feira (22).
Um caminhão estacionou em frente à casa, na rua dos Franciscanos, bairro Santo Antônio, onde foram descarregadas doações da Defesa Civil. Foram entregues colchões de solteiro, edredons e kits conforto formado por capa de colchão, lençol, fronha e travesseiro, todos multiplicados por três. Voluntários doaram calçados e ainda chegarão brinquedos.
Os quatro filhos do casal recepcionaram as visitas com entusiasmo. As crianças são Vitória, 9 anos; Júlia, 7; João Vitor, 6, e Daniel, de 2 anos. Em Lages desde sábado, a família está morando em uma residência alugada pelo valor de R$ 350,00, além das despesas com água, energia elétrica, gás e alimentos. Carlos explica que seu trabalho rende entre R$ 600,00 e R$ 700,00. Outra ajuda é o Bolsa-Família de R$ 400,00.
Eles moravam em Timbó Grande e resolveram retornar a Lages, cidade-natal de Aline. Ela vivia no bairro Santa Helena quando foi embora, com 10 anos de idade. Agora retorna com o marido para que Vitória, com problemas no aparelho urinário, receba tratamento médico facilitado. “Timbó Grande é uma cidade pequena e com recursos escassos”, pontua a mãe. Carlos é natural de Alegrete.
Como estão morando recentemente em Lages, estão se adaptando e organizando a vida. Entre outras necessidades, o casal precisa matricular as crianças na escola. Questionado sobre o que a família mais precisa neste momento, Carlos resume: “Eu preciso de trabalho para poder cuidar bem destas crianças e oferecer a elas o que é possível para viverem bem”.

A procura de trabalho
Carlos tem experiência profissional nas funções de auxiliar de serviços gerais, pintor, auxiliar de produção em madeireira, lavador de ônibus. “Eu não tenho preferência, pois preciso trabalhar e sei fazer de tudo. Nós queremos crescer na vida, dar do bom e do melhor para as nossas crianças. Mas o que mais nos moveu a vir para cá é que precisamos de uma cidade com mais recursos para cuidarmos da nossa filha, com tratamento pelo SUS (Sistema Único de Saúde)”, descreve.
Rufius acompanhou e intermediou o caso até a Defesa Civil com a Secretaria-Executiva de Comunicação Social. “O poder público é o instrumento mediador de colaboração às famílias carentes e às que precisam de impulso para dar novos rumos aos seus caminhos. Entraremos em contato com o Banco do Emprego para viabilizar uma oportunidade com carteira assinada ao Carlos e nos mobilizaremos para auxiliar em relação à saúde da menina”, antecipa Rufius. Os interessados em ajudar podem entrar em contato pelos números 8419-4603 e 8402-6333.
 

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