PONTE GRANDE: Obras retomadas com a construção do acesso ao condomínio

Está previsto em um novo cronograma que o trabalho será executado em quatro meses a partir de julho

No encontro foram acertados detalhes do início das atividades e discutido a demora do repasse de recursos federais (Foto: Nilton Wolff)

Secretários municipais responsáveis pelo ponto-controle do Complexo Ponte Grande reuniram-se novamente com representantes da empresa Sulcatarinense, que executa a obra física. No encontro desta semana foi ratificado o que já havia sido acertado com a presença do prefeito Toni Duarte e o diretor geral da empresa, José Carlos Portela, de que os trabalhos seriam retomados com a implantação do acesso ao condomínio Gralha Azul, que está sendo construído no bairro Várzea. Primeiramente será feita a ponte de acesso que ligará a avenida ao condomínio e parte da pavimentação. O Gralha Azul abrigará as 200 famílias remanejadas e que se encontram no aluguel social pago pela prefeitura. Na retomada está previsto em um novo cronograma que a obra será executada em quatro meses a partir de julho. No encontro foram acertados detalhes do início das atividades e também de uma das questões mais preocupantes à administração municipal, que é a demora do repasse de recursos federais para a execução de diversas etapas da obra. “A empresa precisa se programar e fazer o cronograma total contando com a capacidade de desembolso do próprio Ministério das Cidades”, afirma o secretário de Planejamento, Jorge Raineski. Ele diz que existe uma parte dos recursos que está comprometida justamente com esse cronograma que será executado. “Mas as etapas futuras vão depender de uma conversa que pretendemos ter com nossos representantes políticos, talvez até com a ida do prefeito Toni à Brasília, com uma visita diretamente ao Ministério para que seja garantida a celeridade do repasse de recursos”, explica. O orçamento da obra está comprometido com aproximadamente R$ 2 milhões ao mês até o final do prazo previsto, necessitando de uma contrapartida em termo de celeridade e garantias de que a empresa executora vai receber esses recursos e se manter até concluir o serviço. “O Brasil vive um momento delicado e não somos omissos a esta situação, mas ao mesmo tempo precisamos garantir que toda a engrenagem funcione”, diz Raineski. Nova empresa de gerenciamento O processo licitatório para a contratação da nova empresa de gerenciamento e supervisão da obra está em andamento. A previsão é de que em meados de agosto já se tenha o nome da empresa que substituirá a Prosul nesse trabalho. Trata-se de um trâmite demorado, devido à própria legislação, e isso impacta no andamento da obra como um todo. Quanto aos trechos que não estão dependendo diretamente dessa fiscalização, a prefeitura está suprindo a necessidade, seja em execução de pontes, Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), a qual está 70% concluída, e outras demandas.