Persona non grata na Itália, o ex-árbitro Byron Moreno, pivô da eliminação da Azzurra na Copa de 2002, é capa do jornal "Corrieri Dello Sport" desta sexta-feira.
- Pilotavam os Mundiais. Lembram de Moreno? Está confirmada a suspeita de favorecimento à Coreia do Sul.
Naquele ano, em partida válida pelas quartas de final, o árbitro deu um amarelo discutível para Totti, por simulação de pênalti. Como já havia levado um cartão antes, a Itália ficou com menos um durante o confronto contra a anfitriã Coreia do Sul. Não satisfeito, o equatoriano anulou um gol legal de Tommasi, que levaria a Azzurra à semifinal. O regulamento ainda previa o extinto "golden goal" (gol de ouro).
Com um a mais, a Coreia do Sul acabaria fazendo um gol e levando a vaga, para delírio do público anfitrião e desespero dos italianos.
Na época, Blatter eximiu a arbitragem de culpa pela queda da Itália, afirmando que a seleção teve "muitos erros no decorrer da partida contra os asiáticos".
Depois da Copa do Mundo, Moreno seguiu com os histórico de lambanças dentro e fora de campo. No Equador teve arbitragens tendenciosas e chegou a ficar de molho. Aposentado, em 2010, ele flagrado transportando mais de 6kg de heroína no Aeroporto John F. Kennedy, em Nova York. Detido por crime de tráfico de drogas, o equatoriano não teve direito à fiança.
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