Há tempos a polícia tenta dar fim ao avanço do tráfico de drogas, conduzindo investigações, realizando operações especiais e quebrando esquemas ou centros de distribuição. Portanto, é normal que grandes apreensões sejam feitas e que, consequentemente, os produtos precisem ser destruídos. Geralmente se escolhe pela incineração dos entorpecentes, mas as autoridades da Indonésia descobriram que esse método pode não ser o mais indicado para lidar com maconha – sob o risco de deixar toda uma vizinhança sob o efeito da erva.
O caso ocorreu no último dia 11 na Jacarta Ocidental, uma das principais cidades do país asiático, quando a polícia local resolveu queimar cerca de 3,3 toneladas de marijuana em uma área aberta próxima da delegacia. Assim que a droga começou a queimar, uma densa coluna de fumaça sumiu e cobriu boa parte da região, fazendo com que os civis ao redor ficassem intoxicados. Os próprios cidadãos entraram em contato com as autoridades para relatar dores de cabeça e tonturas.
Não é como se os agentes responsáveis pela destruição do material ilícito não tivessem noção de que a fumaça de maconha poderia deixar os habitantes “chapados”, uma vez que eles mesmos usaram máscaras para realizar o procedimento. Ao que parece, eles simplesmente se esqueceram de avisar as pessoas sobre a queima da maconha, permitindo que, naquele dia, qualquer um recebesse sua dose gratuita – e forçada – de cannabis.
Conta-se que a polícia também estava em posse de 1,8 quilo de metanfetamina e pouco mais de 2,5 mil cápsulas de ecstasy, mas todo esse material foi agrupado e triturado, evitando que a população da área sofresse com efeitos adicionais dos entorpecentes. Vale lembrar que, recentemente, nos Estados Unidos, as autoridades fizeram uma queima bem mais inocente de produtos ilegais, explodindo dez toneladas de fogos de artifício – dando um pequeno show no processo. Já imaginou como seria se essas duas operações fossem feitas ao mesmo tempo?
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