Ato contra a violência à mulher é realizado no Centro de Lages

Com o grito de paz “Mulher não quer flores, mas sim respeito!”, dezenas de pessoas participaram da mobilização

A manifestação contou com o apoio da Secretaria Municipal de Assistência Social (Foto: Ari Junior)

Duas das principais ruas centrais de Lages, a Nereu Ramos e a Coronel Córdova, receberam na tarde desta sexta-feira (6) a caminhada pelo fim da violência contra a mulher. Com o grito de paz “Mulher não quer flores, mas sim respeito!”, dezenas de pessoas participaram da mobilização. A manifestação contou com o apoio da Secretaria Municipal de Assistência Social, através dos Centros de Referência de Assistência Social (CRASs), Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREASs), Casa de Apoio à Mulher, entre outros serviços e programas. A caminhada foi organizada pelo núcleo de Gênero, Educação e Cidadania na América Latina da Universidade do Planalto Catarinense (Gecal - Uniplac) e pelo Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, alusiva ao 8 de março, Dia Internacional da Mulher. “Infelizmente, nos últimos meses a região serrana vem se destacando de forma negativa nos números de violência contra a mulher. Em alguns casos ainda mais graves são registrados homicídios”, relata o secretário municipal de Assistência Social, José Amarildo Farias. Lages conta com Casa de Apoio às Mulheres Esse equipamento atua com o objetivo de proporcionar acolhimento à mulher em risco iminente de morte em decorrência da violência física, sexual e psicológica. No local são assistidas também as filhas e filhos das mulheres, com idade inferior a 18 anos. “O acolhimento é realizado em caráter emergencial e provisório, cujo retorno ao domicílio representa efetivo risco de morte”, explica o secretário José Amarildo. A permanência das mulheres na Casa de Apoio é feita de maneira sigilosa com alimentação, apoio psicológico, jurídico, social e médico. O tempo de permanência é de 90 dias, salvo casos especiais. “Nossa estrutura dispõe de quatro dormitórios, podendo acolher quatro mulheres acompanhadas de seus filhos, sendo assim, uma capacidade máxima de 20 pessoas”, finaliza.