Abrindo os desfiles de Carnaval na capital paulista, a Mancha Verde fez linda festa para contar a história do Palmeiras no Sambódromo do Anhembi. A escola de samba entrou na avenida na noite da última sexta-feira agradecendo o apoio e a presença dos palestrinos, com exceção de um: Paulo Nobre.
O presidente da maior torcida organizada, Paulo Serdan, tomou a palavra antes do desfile para criticar a omissão do mandatário palmeirense. Substituindo os puxadores para inflamar passistas e ritmistas, Serdan aproveitou para alfinetar Nobre.
"Os fofoqueiros do Anhembi falaram que vamos cair. Mas sabe por que não vamos cair? Porque essa é a nossa segunda arrancada heroica. Todo mundo ajudou. Menos o presidente do Palmeiras, que ignorou essa festa", disparou, reclamando da falta de incentivo financeiro para a realização do Carnaval.
O presidente do Palmeiras fala abertamente que interrompeu a política de financiar a folia da torcida organizada. Rompendo as relações com a Mancha Verde, Paulo Nobre virou alvo frequente de protestos, que se intensificaram na luta contra o rebaixamento no último ano. As várias contratações abrandaram as críticas, mas o mandatário segue na lista negra da organizada mesmo tendo sido reeleito para o biênio 2015/2016.
Passado a reclamação de Serdan, a Mancha Verde fez bonito em seu desfile, contando o Centenário do Palmeiras. Contando com a presença de ídolos como o ex-goleiro Velloso, o tributo lembrou nomes consagrados da história alviverde como Djalma Santos, Djalma Dias, Leivinha, Ademir da Guia, Oberdan Cattani e Marcos.
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