Apresentada a casa modelo do condomínio da Várzea

De acordo com o prefeito interino, Toni Duarte, esta é uma das obras mais importantes do município

Cerca de R$ 11 milhões estão sendo empregados na obra que contemplará aproximadamente 186 famílias e a previsão de entrega dos imóveis é para novembro de 2015 (Foto: Nilton Wolff)

Cerca de mil pessoas, que moravam em áreas de risco no entorno do rio Ponte Grande, serão realocadas a um condomínio fechado no bairro Várzea. Cerca de R$ 11 milhões estão sendo empregados na obra que contemplará aproximadamente 186 famílias e a previsão de entrega dos imóveis é para novembro de 2015. A apresentação da casa modelo, concluída especialmente para que os futuros moradores tenham a dimensão do projeto, aconteceu na tarde desta sexta-feira (5). De acordo com o prefeito interino, Toni Duarte, esta é uma das obras mais importantes do município. “Muitas famílias foram realocadas para dar espaço às obras da nova avenida e se antes viviam em áreas de risco, com o término deste condomínio, poderão viver de maneira regular com toda a documentação necessária e de forma digna e decente. O desenvolvimento da cidade passa pelo Complexo Ponte Grande”, destaca. Toni ressalta que as famílias não foram simplesmente retiradas de seu ambiente de convívio. “A prefeitura determinou um local específico para realocá-las; por enquanto elas estão vivendo com o aluguel social. Com a construção do condomínio, que se destaca pela qualidade dos materiais utilizados e com uma estrutura moderna e toda a infraestrutura necessária, essas pessoas serão reinseridas na sociedade”, afirma. A apresentação da casa modelo serviu para esclarecimento sobre a nova proposta de habitação para as famílias de baixa renda, tendo em vista a qualidade de vida e evolução social. Segundo o secretário de Planejamento, Jorge Raineski, este é o objetivo do projeto. “Estamos demonstrando que cada imóvel possui um padrão de acabamento e solidez na construção, onde o espaço dimensionado é feito com capricho e grande participação da equipe técnica do Planejamento”, afirma. “O projeto obedece às normas de acessibilidade e possui um terreno relativamente grande, para que as pessoas possam viver conforme eram acostumadas”, completa. Cada casa possui 44 metros quadrados e, como são geminadas, totalizam 88 metros quadrados, contendo dois quartos, sala e cozinha conjugadas e banheiro adaptado. Com área de terreno de 240 metros quadrados cada, há a possibilidade de ampliação do imóvel, construção de garagem e jardim; 110 unidades já foram iniciadas e tem sistema construtivo moderno, que consiste a alvenaria estrutural e laje de cobertura que oferece resistência, segurança e durabilidade aos imóveis. Projeto destaca a sustentabilidade O novo condomínio do bairro Várzea é o primeiro conjunto habitacional previsto para ter ciclovias em todas as ruas e darão acesso às ciclovias da avenida Ponte Grande. “A grande tendência é a mobilidade urbana de maneira rápida e limpa; daremos possibilidades às pessoas do uso mais frequente de bicicletas. Serão 6,4 quilômetros de avenida e haverá ciclovias em toda sua extensão”, destaca Jorge Raineski. As casas também possuirão sistema de aquecimento solar, visando o menor consumo de energia elétrica no inverno, com a disponibilização de água quente na casa toda. “Tudo foi pensado no bem-estar dos futuros moradores”, afirma o secretário. Através de uma parceria com uma loja do segmento da cidade, a unidade modelo foi mobiliada com móveis populares que se enquadram no Programa Minha Casa Melhor do governo federal, para que os futuros moradores tenham a possibilidade de, com o recurso, renovar seus móveis. “Precisávamos apresentar o imóvel já mobiliado e mostrar das dimensões de como se podem aproveitar bem os espaços”, descreve. O presidente da associação de moradores do Caravágio, João Maria de Oliveira, acompanhou a visita e aprovou o projeto. “Somente do meu bairro são 40 famílias que serão realocadas. Conversamos muito com as pessoas e não tivemos problemas em convencê-las que esta será uma boa mudança, pois a maioria delas vivia de maneira irregular à beira do rio Ponte Grande”, explica. “E a cada chuva, uma nova enchente acontecia. Eles estão vendo que o projeto é bem construído e organizado e que não haverá mais o problema com as enchentes, além de que terão todos os documentos da casa. A comunidade só tem a ganhar com as casas novas”, finaliza.