Alterada data para implantação da classificação de risco nas UBSs

Anteriormente marcada para 13 de outubro de 2014, foi reagendada para o dia 5 de janeiro de 2015

O procedimento beneficiará a população em relação a atendimento em tempo oportuno para os problemas agudos e organização do fluxo de trabalho de acordo com a situação clínica (Foto: Ary Barbosa)

A Secretaria de Saúde alterou a data de implantação da classificação de risco em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município. Anteriormente marcada para 13 de outubro, foi reagendada para o dia 5 de janeiro de 2015. A remodelação deu-se em virtude da capacitação dos enfermeiros, conclusão do Protocolo Municipal da Consulta de Enfermagem e adequação junto ao pronto-atendimento Tito Bianchini. A secretaria encaminhou o Protocolo para avaliação da Câmara Técnica do Conselho Regional de Enfermagem de Santa Catarina (Coren). “Solicitamos isso para respaldar legalmente os enfermeiros”, explica a gerente de Atenção Básica, Nayara Alano de Moraes. Conforme a diretora de Atenção Básica, Paola Schweitzer, a classificação de risco beneficiará a população em relação a atendimento em tempo oportuno para os problemas agudos e organização do fluxo de trabalho de acordo com a situação clínica. “Pretendemos diminuir ou, se possível, acabar com filas e esperas extensas. Será uma grande mudança”, garante. Como funciona Classificação de risco é uma metodologia proposta pelo Ministério da Saúde para a Atenção Básica e adaptado pela Secretaria Municipal de Saúde que visa organizar o fluxo de atendimento conforme a condição clínica do paciente e organizar o tempo em que isso deverá ocorrer. O Protocolo auxiliará a dar prioridade aos casos mais graves. Quem classificará o risco será o enfermeiro. O atendimento para casos agudos se dará por cores: vermelha significa urgência (atendimento imediato, alto risco), obrigatoriamente com a presença do médico. Por exemplo, parada cardíaca e convulsão. A cor amarela significa necessidade de atendimento prioritário no mesmo dia (risco moderado). Exemplos: crise asmática moderada e infecções orofaciais. Nestes casos avaliados como amarelos a equipe de enfermagem proporcionará medidas de conforto até ser realizada a avaliação pelo médico. A cor verde sinaliza baixo risco ou sua ausência, em que o atendimento será realizado pelo enfermeiro através da consulta de enfermagem de acordo com o Protocolo. São exemplos tosse sem sinais de risco e dor lombar leve. O paciente poderá ser atendido no mesmo dia de sua chegada à UBS a partir da queixa ou por agendamento, de acordo com sua condição clínica. Enfermagem A consulta de enfermagem é uma atividade privativa do enfermeiro, conforme a Lei do Exercício Profissional número 7.498/86, que tem por objetivo avaliar a condição de saúde da pessoa, identificando condições biológicas, psicológicas ou sociais que interfiram na saúde, orientando e prescrevendo cuidados. Quanto à consulta prestada por enfermeiras nas Unidades de Saúde, a Gerência de Atenção Básica informa que já ocorre, em todas, para gestantes, puérperas e durante a visita domiciliar e a coleta de exame citopatológico de colo de útero (preventivo). A partir da implantação da classificação de risco, na consulta de enfermagem, o enfermeiro prestará atendimentos de queixas agudas, como referentes a assaduras de bebê, picada de inseto e cólica menstrual.